Globoplay estreia a série «Fim»

A trama é assinada por Fernanda Torres e chega ao catálogo do Globoplay no dia 25 de outubro.


vida num momento em que tudo é memória. Onde não há mais passado ou futuro, e todas as lembranças se tornam presente. Ciro (Fabio Assunção), Álvaro (Thelmo Fernandes), Neto (David Junior), Silvio (Bruno Mazzeo), Ribeiro (Emilio Dantas), Ruth (Marjorie Estiano), Irene (Débora Falabella), Célia (Heloisa Jorge) e Norma (Laila Garin) fazem parte de uma geração que acreditou que a vida se limitava a encontrar um amor e ser feliz para sempre. Mas é aquilo que acontece depois do conto de fadas que conduz a narrativa de Fim, série que chega ao Globoplay no dia 25 de outubro e que acompanha a vida de um grupo de amigos de uma classe média carioca conservadora, atropelados pela revolução de costumes dos anos 1970. 

Amigos desde a juventude, os personagens centrais da série são figuras muito diferentes umas das outras, mas partilham – ao longo de quatro décadas das suas vidas – amores, traições, mágoas, alegrias, manias, loucuras e frustrações. Adaptação do livro homónimo, escrito por Fernanda Torres, Fim fala sobre a vida dos últimos exemplares de uma sociedade livremente machista, vista pelos olhos de quem acaba de deixá-la.  

Fim desenrola-se num período entre 1968 e 2012 e a trama é dividida em quatro fases que abrangem a juventude, a maturidade e a velhice dos personagens. “Ao longo de quatro décadas, acompanhamos esse grupo de amigos que se encontra, se apaixona, se casa, têm filhos, se separa, enlouquece e enfrenta a finitude. ‘Fim’ aborda esse longo arco com humor, drama, tragédia e alegria, o que faz com que a série tenha algo de rodriguiano em sua alma”, sintetiza o diretor artístico do projeto, Andrucha Waddington.  

 

A estrutura da obra está dividida entre as fases 1 e 2, do fim dos anos 1960 até a virada dos anos 1980; e as fases 3 e 4, de meados dos anos 1990 até a primeira década dos anos 2000. São dois tempos que avançam em paralelo, marcados de forma clara graças às diferenças pontuais na cinematografia, na atuação, na direção de arte e na caracterização dos personagens. “As duas primeiras fases são mais coloridas, com câmera na mão, mais solta. Já as duas fases finais, que retratam a maturidade e a velhice dos que sobrevivem, têm uma estética clássica em termos de cinematografia, com uma paleta de cores acinzentada, fria, para dar a sensação de amadurecimento, finitude e tempo. O paralelo entre a juventude e a velhice ocorre de forma cronológica, com uma edição que vai e volta de uma para outra, sempre seguindo a linearidade do tempo do episódio 1 ao 10”, explica Andrucha. 


André Kanas

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Diretor, Redator e Gestor de conteúdos das redes sociais do QC | Responsável pelas coberturas musicais e televisivas do QC | Integrou o QC em 2013, dado o seu gosto pelo mundo televisivo e não só, sendo que já navega e escreve no universo de blogues e sites de entretenimento desde 2007.

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