Entrevista a Inês Marques Lucas: «Este projeto traduz o que aconteceu nas minhas horas mortas»

Depois de protagonizar uma enchente no Palco Coreto by Arruada no NOS Alive e de deliciar o público do Festival Festins, Inês Marques Lucas anuncia o seu primeiro concerto em auditório, marcado para o dia 08 de novembro no Teatro Maria Matos em Lisboa, onde apresentará o seu primeiro disco de originais.

Para dar a conhecer um pouco mais sobre este disco e sobre a sua carreira, o Quinto Canal traz até uma entrevista exclusiva com a artista.


 


Para quem não a conhece, quem é a Inês Marques Lucas?

Sou uma rapariga de 28 anos, apaixonada por música desde que nasci, tenho um grande interesse por fotografia, vídeo e design, adoro viajar e adoro os meus cães. Sou graphic designer das 9h às 18h, mas a ambição é dedicar-me à música a 100%.

De que forma define o seu género musical?

Indie Pop e Singer-Songwriter.

Horas Mortas é o nome do seu primeiro disco de originais. Pode-nos revelar um pouco mais sobre este trabalho?

O disco saiu no dia 29 de setembro. Escolhi o nome Horas Mortas para este projeto porque traduz o que aconteceu nas minhas horas mortas: os momentos de pausa geraram um impulso de criatividade e inspiração. E, afinal, de um tempo aparentemente infértil – entre um trabalho das 9h às 18h e noites sem dormir – fui escrevendo e compondo as 8 canções que fazem o disco, cada uma com uma hora da noite/madrugada associada. São as minhas 8 horas mortas.

Como tem sido a reação do público às músicas que já foram lançadas e que fazem parte deste disco?

A reação tem sido muito boa, sinto que não tem havido preferência por uma música apenas, têm gostado das 8, o que para mim é bastante positivo.

Quais são as suas maiores inspirações para o seu processo criativo enquanto artista?

Penso que as minhas histórias de vida e dos que me rodeiam são a minha inspiração para a escrita das letras. A parte da composição musical diria que tem bastante influência o que eu andar a ouvir nessa altura.

Foi selecionada para fazer parte do projeto Novos Talentos FNAC 2023. Como recebeu esta notícia?

Foi a minha manager Isabel que me ligou a contar a novidade. O Henrique Amaro tinha-lhe ligado a dizer que tinha gostado muito da minha canção “Do Avesso” e que ia fazer parte do Disco dos NTF2023.

Acredita que estes tipos de projetos acabam por ser um bom impulsionador para a carreira dos artistas?

Claro. Hoje em dia há tanta gente a fazer música, tantos álbuns incríveis, tantos músicos, que fica difícil destacarmo-nos ou sermos ouvidos. Este tipo de projetos fazem com que sejamos ouvidos (e é mesmo isso que queremos!).

No dia 08 de novembro dará o seu primeiro concerto de auditório, no Teatro Maria Matos em Lisboa. O que podem os fãs esperar deste espetáculo especial?

Podem esperar algo bastante intimo e pessoal, podem esperar as 8 canções do álbum, mas mais algumas que não chegaram a fazer parte das 8, podem esperar um cover de uma música que cantei no The Voice em 2021. Para alem disto tudo, será bastante emotivo para mim, por isso talvez tenham a oportunidade de me ver chorar, quem sabe…

Além do lançamento do novo disco, o que pode o público esperar da Inês para os próximos tempos?

Nos próximos tempos podem esperar mais música, mais concertos e mais de mim enquanto artista.

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