Inside Gaming: «Dead Island:Riptide»

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Para quem costuma acompanhar esta rubrica, certamente já notaram a minha devoção à Steam. Com sorte, espero já ter convencido os mais céticos a se converterem a esta plataforma digital de videojogos. E digo com sorte pois os mais atentos certamente já estão familiarizados com as grandes promoções que existem e com os free-weekends de jogos fantásticos que são disponibilizados para a comunidade. Este fim-de-semana, um dos jogos que foi alvo deste tipo de promoção foi o Dead Island Riptide, um jogo de zombies que já tinha despertado a minha curiosidade há algum tempo mas que infelizmente devido ao seu preço elevado (39.99€) ainda não o tinha experimentado.

Dead-Island-Riptide

Dead Island Riptide trata-se de um spin-off do seu antecessor e a história começa exatamente onde o anterior terminou. Os protagonistas (Purna, Xian, Sam B e Logan) após escaparem de barco da prisão de Banoi, avistam terra e é para lá que se dirigem. No jogo anterior estas personagens descobriram que eram imunes ao vírus que transformava as pessoas em zombies e devido a esta sua característica, um dos responsáveis do barco coloco-os numa cela. Durante a viagem, descobrem que o vírus atingiu o barco e que grande parte da tripulação acabou transformada em zombie. Aqui conhecem um novo companheiro de equipa, John Morgan. A partir daqui, a história passa pela luta das personagens em se manterem vivas e ajudarem os restantes sobreviventes que existem pela ilha. E uma das queixas que mais vezes vem associada aos jogos da franquia Dead Island é a superficialidade da história. Não é má de todo mas poderia ser um pouco mais aprofundada ao longo de todo o jogo, fornecendo mais informações ao jogador.

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Relativamente à jogabilidade, Dead Island funciona como um RPG (Role-Playing-Game) passado durante um apocalipse zombie. O jogador é responsável por ir desenvolvendo a sua personagem (no inicio do jogo escolhemos qual dos protagonistas queremos controlar, sendo que cada um deles possui um estilo de jogo diferente, seja mais habilidade com armas de fogo, armas corpo-a-corpo, etc) e atribuir-lhe skills, permitindo assim a sua evolução. Espalhadas pelo mapa, o jogador tem uma série de missões e quests que vão sendo atribuídas pelos restantes sobreviventes. Além das missões da história principal, o jogador tem à sua disposição uma série de missões secundárias – que infelizmente acabam por se tornar repetitivas.

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O melhor aspeto de Dead Island Riptide é sem dúvida o modo de multijogador online. Além de ser possível jogar com amigos, é ainda possível juntarmo-nos a outros jogadores que estejam na mesma zona do mapa que nós, e assim arranjamos um companheiro de aventura.  É sempre mais divertido estar na companhia de um amigo enquanto decepamos mortos vivos com as mais variada seleção de armas – tenho queda para as de corpo a corpo porque é possível sentir que estamos mesmo a desmembrar um zombie.

Infelizmente, após algum tempo de jogo, as missões e a jogabilidade acabam por se tornar repetitivas e o que ajuda mesmo a não fartar do jogo é a presença de um amigo. Sendo assim, considero que este jogo poderia ter sido lançado como um DLC para o título anterior ou então lançado a um preço – muito – mais baixo pois não se justifica de forma nenhuma um jogo deste género a 40€.

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