Nelson Freitas: «Em Portugal o público vibra, dança e canta»
No dia em que lançou o seu novo disco de originais e o apresentou ao público, Nelson Freitas esteve à conversa com o Quinto Canal em mais uma entrevista exclusiva, onde revelou alguns detalhes do seu novo trabalho discográfico, assim como do concerto especial que irá dar no Coliseu de Lisboa em novembro.
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Que sonoridades podem os fãs esperar do disco “Sempre Verão”?
O álbum tem aquilo que chamo de sonoridades de Nelson Freitas, é sempre uma mistura de diversas sonoridades dançantes.
Neste disco há uma ponte musical entre vários países. É uma forma de mostrar vários ritmos de verão?
Sim, é isso mesmo. Sempre fui inspirado por aquilo que oiço no mundo, e com essa ideia é que vou para estúdio, visto que também é verão em todo o lado, não só em Portugal.
E o que é que te inspirou para compor este novo álbum?
Este disco já está a ser preparado há cerca de dois anos, e tem sido inspirado com o que está a acontecer exatamente neste momento no mundo da música, por ritmos africanos, ritmos latinos, misturados com ritmos de Cabo Verde, criando assim esta fusão de ritmos.
Conta com diversas colaborações em Sempre Verão, tais como a de Djodje ou Jimmy P, entre outros. Qual foi a mais difícil de concretizar?
Graças a Deus nenhum deles foi difícil. Fiz o convite e prontamente foram aceites, ficando as músicas super bem.
De todas as músicas do disco, qual é mesmo aquela canção de Verão?
Para mim sem dúvida a Manhã Cedo, a primeira música do disco, e a colaboração com o Djodje, a Bolo Ku Pudim.
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Novembro será marcado pelo teu regresso ao Coliseu de Lisboa, no dia 15. O que podem os fãs esperar deste concerto?
Neste concerto será apresentado o novo disco. Até ao concerto serão lançados ainda três singles, mas claro que não faltarão as músicas mais antigas e os êxitos que todos querem ouvir.
E haverá convidados especiais?
Sim, mas ainda náo podem ser revelados.
Por falar em concertos, qual foi aquele que mais surpreendeu de forma geral?
Foi igualmente um concerto no Coliseu, neste caso o primeiro que demos em 2013. Anunciamos o concerto em apenas seis semanas, e em seis semanas foi montado o show, o palco, a banda e a estrutura. O concerto esgotou e quando subi ao palco pela primeira vez e vi a plateia, assim sim fiquei “Wow”.
A nível de público, pela energia transmitida, em comparação a outros países qual é a principal diferença entre o público em Portugal e o público lá fora?
Como eu sou de Cabo Verde, o publico de lá já é um público diferente, por que para eles é o “nosso Nelson”, que está lá fora a fazer furor. Em Portugal por exemplo o público vibra, dança e canta, mas não grita. Já em Angola, as pessoas até choram, por isso sem dúvida que é a emoção depositada em cada concerto.
Além do novo disco e do concerto, já existem planos para os próximos meses?
Estamos a preparar a nova digressão, com novo espetáculo e nova estrutura, sendo o concerto do Coliseu o início da digressão, havendo já várias datas marcadas.
Existe alguma colaboração que ainda te falte realizar na tua carreira?
Eu tento sempre procurar colaborações diferentes, sendo que gostava bastante de colaborar com o WizKid, Bonga, e infelizmente não sendo possível gostaria de ter colaborado com Cesária Évora.
Para finalizar, e abordando o mundo da televisão, achas que devia haver mais espaços musicais em programas televisivos?
Sim, sem dúvida, a música faz falta!
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