Processo de Manuel Luís Goucha chega ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem

É a capa da revista VIP desta semana e pode ler-se na entrevista que concedeu ao título da Impala o seu desagrado para com a justiça portuguesa. O apresentador já havia revelado à comunicação social que a juíza que teve em conta a acusação que fez contra a piada transmitida pelo 5 Para a Meia Noite (prémio de Melhor Apresentadora de Portugal) referiu que o próprio se “metia a jeito” de graçolas devido às cores e roupas que usa no dia a dia.

Assim sendo, o processo estende-se agora a toda a justiça portuguesa. «O caso está no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. Tenho uma queixa contra a justiça portuguesa. Posso ter a minha sexualidade, não mudei de género e sou homem. Eu sou homem. E aquilo foi uma brincadeira de mau gosto. Não sou apresentadora. A minha sexualidade é um pormenor da minha vida privada e íntima, não fez com que mudasse de género e isso não admito. Nunca sofri de preconceito e não deixo que ninguém me ataque e menospreze», disse à referida publicação.

O seu desagrado estende-se então à juíza que acabou por surpreender Manuel Luís Goucha pelo seu veredicto final no processo. «Uma juíza, uma mulher, diz que me ponho a jeito destas graçolas de mau gosto porque trabalho com um público feminino e sou conhecido por no meu vestuário usar cores do universo feminino. Mas onde está escrito que o amarelo, o rosa ou o roxo são de mulher? O que é isto? Idade Média? Mundo das trevas? Até posso perder, mas tenho direito a mostrar a minha indignação perante este tipo de justiça, que é preconceituosa», concluiu.

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