A construção de uma nova RTP2

Numa altura em que o canal arranca com uma nova grelha que promete ser de carácter europeu e, com o objetivo de pôr o canal na moda, os dois principais rostos do canal e os responsáveis têm uma ambição forte para uma nova RTP2, que ficou destruída com o tempo.

O segundo canal da estação pública atravessa um período muito complicado. João Fernando Ramos, o apresentador principal do Jornal 2, afirmou que “A RTP pensa poucas vezes no embrulho”, numa entrevista à revista Notícias TV. Mas depois de alguns regressos anunciados, a RTP2 começa a ver a luz do dia, através de uma nova grelha que promete ter séries e filmes volvidos para a história, vindos dos quatro cantos do Mundo. Com menos magazines, mais documental e com preocupações mais viradas para conteúdos que possam ser repostos mais tarde, são estas as novas linhas germinais de uma nova RTP2 que, sem revoluções, estreia novos programas e que, ainda, espera a tão anunciada nova imagem.

Elísio Oliveira, diretor de programas, afirma que é preciso sair do que é mainstream pois, só assim é que se pode transformar a RTP2 “uma espécie de moda e ter uma verdadeira alternativa ao que é oferecido pelo cabo e pelos canais generalistas. Um dos grandes objetivos é o regresso de Luís Marinho, atual Diretor de Estratégia de Grelha, e de Rui Pêgo, Diretor de Programas de Rádio, e a aposta em novos rostos. O canal pretende continuar com uma grelha dedicada à música (com o regresso de Portugal 3.0, no dia 26 de janeiro), inserindo também programas de psicologia, novos talentos, e sem esquecer principalmente uma nova imagem para o canal, há muito defendida pelos seus principais rostos.

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