Globo estreia a comédia «Eu, a Vó e a Boi»

Uma história que saltou das redes sociais para a TV. Apesar de nada convencional, Eu, a Vó e a Boi tem a vida real como pano de fundo.


Em 2017, Eduardo Hanzo decidiu compartilhar com os seus seguidores de uma rede social a bélica – e muitas vezes cómica – relação de inimizade entre a sua avó e a vizinha dela. A história tornou-se viral e acabou por dar origem a uma série de humor assinada por Miguel Falabella que tem estreia marcada para este domingo, dia 29 de outubro, às 22 horas, no canal Globo.


A trama traz uma história de inimizade de mais de 60 anos. Uma guerra declarada entre duas vizinhas capazes de tudo para prejudicar a vida uma da outra. De um lado, Turandot; do outro, Yolanda, a “Boi” – apelido dado pela primeira, ao concluir que “vaca” está fora de moda. Ninguém sabe quando tudo começou, mas já reformadas, viúvas e, portanto, com muito tempo livre, nenhuma delas tem a menor intenção de propor um tratado de paz. No meio desse embate, o neto em comum, Roblou, tenta sobreviver ao ambiente hostil onde foi criado e agarra-se à única oportunidade que encontra no seu caminho: Demimur, uma menina cheia de sonhos com quem descobre as alegrias e as dores do amor. É pelo seu ponto de vista, um tanto fragilizado, que o público acompanha as constantes desavenças entre as duas vizinhas.


A trama desenrola-se num subúrbio do Rio de Janeiro. Por ali, ninguém escapa ileso dos boicotes diários praticados pelas matriarcas. Quando Norma e Montgomery, filhos das rivais, se apaixonam perdidamente, tudo parece sentenciado ao caos eterno. Ao longo dos episódios, os personagens surgem em cena com reações e atitudes que se aproximam do absurdo. “Os personagens são todos alucinados, as relações são alucinadas. São fatias de emoção. Eles reagem aos estímulos das situações propostas. É como se fosse a toca do coelho da Alice, em que a gente mergulha e vai viver esse universo paralelo. Para passar essa sensação para o público eu queria sugerir flertar com a linguagem do gamer. Temos um protagonista que quebra a quarta parede e fala com o público. Às vezes ele narra com distanciamento, às vezes narra contando um flashback, às vezes narra no momento presente, afetado pelo que está acontecendo, com um pequeno olhar para o público. Eu comecei a enxergar o público como uma figura participante e invisível do nosso universo. É como se eu desse um joystick e ele criasse um avatar invisível dele para acompanhar a história”, explica o diretor artístico Paulo Silvestrini.


Eu, a Vó e a Boi é criada e escrita por Miguel Falabella, com Flávio Marinho e Ana Quintana, a partir de uma ideia original de Eduardo Hanzo. A obra tem direção artística de Paulo Silvestrini e direção de Mariana Richard. A série também pode ser vista na íntegra no Globoplay, plataforma de streaming da Globo.


André Kanas

http://www.facebook.com/andrekanas

Diretor, Redator e Gestor de conteúdos das redes sociais do QC | Responsável pelas coberturas musicais e televisivas do QC | Integrou o QC em 2013, dado o seu gosto pelo mundo televisivo e não só, sendo que já navega e escreve no universo de blogues e sites de entretenimento desde 2007.

Deixe um Comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *