Sendo um dos principais destaques da edição 2017 da Comic Con Portugal, Dominic Purcell realizou o seu primeiro painel neste sábado.
Tal como seria de esperar, Dominic Purcell é um dos principais destaques da Comic Con Portugal 2017, e por isso mesmo o seu primeiro painel, que decorreu neste sábado no Auditório principal, contou com lotação praticamente esgotada. Como previsível, a conversa entre os fãs e a imprensa decorreu em torno da sua participação em Legends Of Tomorrow e Prision Break.
Começando por Legends Of Tomorrow, o ator afirma que a sua personagem, Mick, conseguiu finalmente descobrir o seu verdadeiro eu, tendo também falado na mais valia da inclusão da personagem Constantine na série, pois veio criar uma nova dinâmica ao grupo e à relação entre as duas personagens. Sobre o Universo DC, Dominic disse ainda que não percebeu o porquê de Grunt Gustin não ter sido escolhido para dar vida ao Flash no filme Justice League, sendo ele o protagonista da série em televisão. Contudo, percebe tal decisão visto a dinâmica em televisão ser totalmente em cinema.
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Ainda sobre Flash, série na qual também já participou, o ator fez questão de mencionar que adorou encontrar-se novamente Wenteworth Miller, e que apesar dos anos que passaram, a dinâmica continuou a mesma, tal como se sempre tivessem sido os melhores amigos. Segundo declarações do Dominic, ficamos a saber que em 2018 haverá pelo menos 3 crossovers já confirmados, entre as séries The Flash, Arrow, Super Girl e Legends Of Tomorrow, pelo facto de os fãs adorarem, e a nível financeiro serem altamente rentáveis, sempre com boas cotações nos ratings.
Do Universo DC para o universo da série Prision Break, Dominic recusou-se a fazer qualquer comentário sobre a realização da nova temporada, que foi confirmada pelo próprio na sua conta do Twitter. O ator defende que o formato devia ter chegado ao fim da segunda temporada, visto que as duas primeiras foram perfeitas. Questões económicas e o desafio de continuar a história com novas aventuras foram os dois fatores que pesaram na decisão de continuar assim ligado à série.
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Fazendo uma comparação entre as produções exibidas em televisão e em streaming, Dominic afirma que que as produções de streaming têm mais liberdade na produção, podendo assim aproximarem-se mais da realidade. Falando um pouco sobre o início da sua carreira, diz que tudo começou por acaso, quando foi buscar a sua namorada, que era modelo, a um casting.
A partir daí, acabou por fazer um comercial para uma marca de tabaco, e pouco depois começou a estudar naquela que era considerada a melhor escola de drama da Austrália, tendo assim investido na sua carreira de ator, e na qual quer continuar a apostar, focando-se especialmente em televisão, não estando assim tão interessado no cinema, pelo facto de que no mundo da sétima arte um simples papel pode comprometer na totalidade a sua carreira.