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«The Dark Knight Rises»
Título em Português: O Cavaleiro das Trevas Renasce
Realizador: Christopher Nolan
Guião: Jonathan Nolan, Christopher Nolan, David S. Goyer
Elenco Principal: Christian Bale, Gary Oldman, Tom Hardy, Joseph Gordon-Levitt, Anne Hathaway, Marion Cotillard, Morgan Freeman.
Resumo: Oito anos antes, Batman limpou Gotham City de todo o tipo de organizações criminosas, com a ajuda do então procurador Harvey Dent e do tenente Jim Gordon. Mas, ao assumir a culpa pela morte de Dent passou a ser um dos criminosos mais procurados e perseguido pela polícia. Batman deixa de existir e Bruce Wayne refugia-se na sua mansão. A cidade que durante estes oito anos nunca atravessou nenhum relacionado com crime organizado vê-se agora nas mãos de Bane, um homem que tem como missão destruir Gotham City e todos os seus habitantes. Bruce Wayne apercebe-se do que poderá acontecer a Gotham e ressuscita Batman para fazer frente ao mal.
Opinião: Este filme põe fim à trilogia do Batman, e por isso, como seria de esperar, as expetativas são sempre muito elevadas, e, na minha opinião, todo o filme esteve à altura. Num Verão em que estreou também The Avengers, e Spider Man, a guerra interna entre os super-heróis pelos lucros de bilheteiras era enorme. Apesar de The Dark Knight Rises não ter conseguido superar The Avengers, creio que a sua qualidade é visivelmente superior.
Os fãs de Batman esperavam que Nolan neste filme conseguisse superar o inimaginável e criasse um filme surpreendente do início ao fim. E conseguiu! O filme apresenta um factor surpresa muito elevado que acaba por surpreender todos os que entram na sala de cinema. O seu final é inesperado o que acaba por dar um outro impacto na apreciação final.
A nível técnico The Dark Knight Rises conseguiu, de igual forma, superar as expetativas. Hans Zimmer volta com as suas bandas sonoras sempre dignas de Óscares. É de salientar o trabalho de edição de um filme com quase três horas que apresenta apenas alguns erros mínimos. A personagem surpresa é sem dúvida Bane, não é nenhum Joker, mas Tom Hardy conseguiu aqui um desempenho magnífico.
Em relação aos filmes anteriores da saga, nesta produção podemos assistir a personagens mais reais, a um Bruce Wayne que lida com a morte, a dor, e com sucessivas lutas emocionais. Tem claramente menos ação, mas era necessário dar pontos finais a todas as personagens, o que acaba por implicar mais desenvolvimento. Temos ainda neste filme a introdução de duas novas caras que prometem ainda dar muito que falar, são elas: Catwoman e Robin.
E da mesma maneira que criticamos quando vemos efeitos especiais exagerados ou mal feitos, hoje temos obrigatoriamente de os elogiar. Toda a ação do filme foi composta com novos e bons efeitos, e do início ao fim ficamos deslumbrados com todos os movimentos. O poder da imagem absorve-nos e acabamos por ficar colados e pasmados com aquilo que está a acontecer perante os nossos olhos.
Nolan termina aqui uma trilogia de forma digna. Conta a história de todas as personagens, apresenta-nos desde já o futuro, e foi inteligente ao não querer exagerar para parecer mais e melhor. Durante muitos anos, será este Batman alvo de comparação com todos os que, certamente, estarão para vir.