Lembra-se de… «Anjo Selvagem»?

A ficção nacional está ao rubro com a TVI a lançar mais produções portuguesas de sucesso. A SIC parece já ter encontrado também a formula e, nos últimos anos, criou enredos interessantes que apaixonaram os portugueses. Dentro desta linha, é impossível esquecer uma das novelas mais conhecidas e vistas de sempre.

Anjo Selvagem trouxe ao audiovisual português uma outra visão daquilo que são os enredos que hoje dominam as televisões. Constituída por um elenco de luxo, com Paula Neves e José Carlos Pereira nos papeis principais, Anjo Selvagem conseguiu prender os portugueses ao televisor. Recorde-se que esta foi uma das novelas mais longas, tendo começado a 2 de setembro de 2001 e o último episódio foi para o ar apenas no dia 25 de fevereiro de 2003, tendo sido transmitidos mais de 600 episódios.

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Esta é um novela que conta a história de Mariana de Jesus, uma rapariga que sempre viveu num convento até aos seus 18 anos. Por trás dela está uma história de amor que, com o decorrer da trama, vai ser desvendado. O seu futuro passa pela quinta dos Brandão Salgado onde surpreendentemente fica a conhecer que a sua mãe tinha, em tempos, sido empregada daquela mesma família. Assim começa pouco a pouco a conhecer o seu passado. Esta apaixona-se pelo filho da família Pedro Brandão Salgado (José Carlos Pereira) e vivem um amor impossível entre uma empregada e um jovem da classe alta.

Em audiências foi muito bem conseguida, tendo, apesar disso, registado alguns valores mínimos. O seu melhor momento foi no dia 14 de março de 2002 quando alcançou os 2 milhões e 300 mil de espetadores, ou seja, 24,4% de audiência média. Já o pior momento aconteceu no dia 4 de janeiro de 2003 quando se ficou pelos 4,2% de audiência média. Na sua estreia, a 2 de setembro de 2001 , Anjo Selvagem fez um resultado agradável com uma audiência média de 16,6% e um share de 54,7%. Por sua vez, na despedida a novela subiu até aos 18,1% de rating e 44,5% de share. Resultados estrondosos para uma estação que, na altura, se encontrava em ascensão.

Lembra-se?

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