Inside Gaming: «Castle Crashers»

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Se tal como eu, muitos de vocês já sonharam em voltar à era medieval, certamente pensaram em encarnar a pele de um típico cavaleiro que salva a princesa das mãos do mal. Em Castle Crashers isto é possível com a adição de encarnarmos um pequeno cavaleiro cabeçudo e colorido e com uma boa dose de humor à mistura.

Este jogo trata-se de um beat’ em up – jogos nos quais enfrentamos ondas de inimigos com armas de corpo a corpo – desenvolvido por uma empresa indie, a The Benemoth (cá estou eu a mostrar-vos bons jogos indies e baratos!). Castle Crashers já foi lançado para a Xbox 360 em 2008 e já teve a sua passagem pela PS3 em 2010, mas só o ano passado foi lançado para PC pelas mãos da Steam.

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Basicamente a história deste jogo gira em torno de quatro princesas raptadas por um feiticeiro do mal durante um banquete do rei. Para piorar a situação, é roubado ainda um diamante gigante. Quem fica encarregue de resolver toda esta situação somos nós – pequenos cavaleiros coloridos – que somos incentivados com um beijo de uma das princesas cada vez que derrotamos o boss de cada fase. Entretanto, e em níveis que percorrem o deserto, reinos de gelo, mares de lava e pântanos profundos, vamos enfrentando alguns inimigos com um aspecto bem peculiar, como extraterrestres saídos diretamente de Alien Hominid (um clássico da mesma produtora, podem experimentar a versão flash gratuitamente aqui), peixes-gatos e outros que sinceramente nem sei bem o que são. Um dos aspetos característicos de Castle Crashers é sem dúvida a sua vertente multiplayer. É bastante útil e chega a ser preferencial pois em certos níveis são tantos inimigos que a ajuda de um amigo é sempre bem-vinda e torna o jogo ainda mais divertido. Podem-se juntar até 4 pessoas que, além do modo campanha normal, podem jogar também um mini jogo em que o objectivo é ver quem carrega mais rapidamente nas teclas para fazer o personagem comer mais rapidamente que os restantes, e combater nas Arenas onde o único objetivo é fazer uma batalha campal entre jogadores é sermos o last-man-standing.

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Além de amigos para nos ajudarem, também contamos com a participação das animal-orbs, que são nada mais que uns simpáticos animais que pairam junto da cabeça do nosso personagem e que têm diversas funções consoante aquele que escolhemos. Temos por exemplo o Bitey Bat, um morcego que ataque as cabeças dos adversários, ou a Giraffey, uma girafa com ar de louca que aumenta a experiência em 10%. A experiência (XP) é outra das características deste Beat’em up, pois confere-lhe características de RPG (Role-Playing Game). O nosso personagem recebe XP e moedas ao derrotar inimigos que posteriormente podemos aplicar na evolução do nosso ataque, defesa agilidade ou magia. Com as moedas é possível comprar poções de regeneração de vida, bombas, Orbs (mas a maior parte é desbloqueável se as encontrarmos ao longo dos níveis) e armas. As armas neste jogo são constituídas pelas normais ferramentas de ataque da era medieval e por toda uma parafernália de objectos estranhos que vão desde chouriços a presuntos.

Devido ao seu preço bastante apelativo – 11.99€ – e constantes promoções que baixam ainda mais o seu valor, aconselho-vos vivamente a convidarem os vossos amigos e a experimentarem este jogo indie de qualidade bastante elevada.

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