Inside Gaming: Beta de «Titanfall»
Qualquer pessoa concorda comigo quando digo que não há nada melhor que usufruir de um produto de qualidade sem termos de pagar qualquer custo por ele, certo? Pois bem, nos últimos dias, eu e mais uns milhares de pessoas em todo o mundo, temos tido o prazer de experimentar antecipadamente um dos jogos mais esperados do ano – senão mesmo o mais esperado mesmo – Titanfall. Qualquer pessoa era elegível para esta fase Beta, sendo apenas necessário inscrever e possuir uma conta Origin. Se por algum motivo falharam a inscrição ou simplesmente não sabiam, penso que deviam seguir o Quinto Canal no Facebook https://www.facebook.com/5canal, pois através de lá fiz questão de lembrar quando teve inicio. Com todo o hype que se tem gerado à volta deste jogo, acho que ninguém deveria perder a oportunidade de o experimentar, sobretudo de forma gratuita ainda que seja durante pouquíssimo tempo, mas é uma forma de considerar se devem desembolsar 60€ por ele ou não.
Para quem não sabe, Titanfall passa-se no futuro, numa guerra existente num planeta distante onde o caos e a destruição reinam. A Interstellar MIning Corporation (IMC) e as Milícias lutam entre si e ambas tê uma poderosa arma em comum: os titãs. Robôs gigantes com armas poderosíssimas e que destroem tudo à sua passagem. Estes titãs são controlados pelos jogadores que os podem “chamar” após 2 minutos de jogo – ou em menos tempo caso façam algumas vítimas entretendo. O Titã cai depois literalmente do céu (Titanfall, percebem?) e o jogador entra para dentro dele para espalhar o terror. Cada equipa tem até seis jogadores que podem lutar a pé ou dentro dos ditos Robôs gigantes, e mais uma série de bots que o jogo coloca para tornar todo o terreno de batalha mais povoado.
Esta fase Beta vem com dois mapas diferentes e três modos de jogo: Attrition – basicamente é um team death match onde vence quem derrotar mais adversários; Last Titan Standing – uma espécie de Last Man Standing mas com titãs onde quando se morre já não se volta e o vencedor é o último jogador a ficar vivo; e por fim o Hardpoint Domination – que é nada mais nada menos que uma versão de Conquest onde o objetivo, mais do que matar, é conquistar os três pontos existentes no mapa. A equipa que for controlando e dominando e chegar primeiro aos 400 pontos, vence. Confesso que o modo de jogo que mais me agradou até agora foi este último, pois ao contrário do que vemos em muitos outros FPS, aqui a verdadeira recompensa está na conquista dos pontos. As únicas mortes que são contabilizadas são as de outros jogadores e nem os titãs que eliminamos, nos ajudam a chegar ao topo da tabela.
Durante a Beta estão também disponíveis algumas armas que dão ideia do aspeto que o jogo irá ter. Sendo assim, para os pilotos temos 5 armas primárias (shotgun, metralhadora, smg sniper a controversa smart pistol que deteta automaticamente os inimigos e só temos de premir o gatilho), duas pistolas de apoio e duas armas mais potentes adequadas para se derrotar um titã quando se está em terra e dois tipos de granadas. Além disto é possível também costumizar cada classe com uma de duas habilidades táticas (velocidade e regeneração ou invisibilidade) e escolher duas habilidades especiais entre 6 disponíveis. Também é possível customizar o loadout dos titãs e atribuir-lhes uma arma primária, habilidade tática, mísseis e duas habilidades especiais. Um pormenor interessante e que realmente achei engraçado é o facto de o aspeto do nosso piloto ir mudando consoante o tipo de loadout que lhe atribuímos (é também possível escolher uma piloto!). Para nos ajudar há ainda umas cartas que nos atribuem uma certa habilidade ou arma especiais e que só podemos utilizar uma única vez pois depois desaparecem.
Todos estes fatores fazem com que Titanfall não seja um FPS comum (apesar de ter elementos bem reconhecíveis, como as classes e até as teclas) pois mistura uma espécie de parkour onde podemos correr pelas paredes e fazer saltos duplos, fazer cavalgadas em cima dos titãs e os mil e um sítios e maneiras por onde vos pode aparecer um inimigo. Os mapas têm um tamanho adequado – ficando entre Battlefield e Call of Duty e permitem uma coexistência perfeita entre os pilotos e os titãs. Desta forma os Robôs não se tornam demasiado OP (Over powered) e os pilotos podem tentar eliminá-los enquanto se vão desfazendo dos inimigos. Em termos gráficos não há nada a apontar, o jogo corre bastante suavemente e os cenários de edifícios destruídos e ravinas estão perfeitamente conseguidos. Já para não falar da animação soberba do titã a pegar em nós e a colocar-nos dentro dele.
Titanfall é sem dúvida uma lufada de ar fresco na indústria dos First Person Shooters e agora adeusinho porque só tenho até quarta-feira para aproveitar!
