Inside Gaming: «Battleblock Theater »
Sabem quando existe um videojogo que saiu para uma determinada plataforma mas não para aquela que vocês possuem (sim, GTA V, estás-me aqui entalado)? Pois bem, aconteceu-me isso com Battleblock Theater. O jogo da The Behemoth chegou ao Xbox Live Arcade em abril do ano passado e desde essa altura, sempre que um novo vídeo deste jogo aparecia no Youtube, crescia em mim uma ponta de inveja. Castle Crashers, o outro jogo da empresa, e que já aqui falei, conseguiu captar totalmente a atenção da comunidade, e assim que Battleblock Theater foi anunciado e lançado, esta atenção recaiu novamente sobre esta empresa norte americana. O motivo para toda esta inveja dos utilizadores da Xbox Live? O estilo gráfico em 2D tão característico e o humor peculiar.
Battleblock Theater chegou à Steam no passado dia 15 deste mês e traz-nos a história de Hatty Hattington. Certo dia, Hatty e os seus amigos (que têm uma admiração que fica ali no limiar da obsessão assustadora por ele) foram andar de barco. Enquanto o faziam todos felizes da vida, apareceu uma tempestade gigante. Eventualmente, os amigos que não caíram ao mar, naufragam numa ilha misteriosa onde existe uma prisão assustadora que mistura teatro e gatos. A nossa missão é salvar todos os nossos amigos que foram capturados, aparentemente com a ajuda de Hatty que parece controlado por um chapéu maléfico. Interessante, sim ou claro? A história é brilhantemente narrada com animações que imitam um teatro de marionetas e com um humor fantástico e extremamente peculiar mas que já me levou às lágrimas uma e outra vez.
Durante todo o jogo vamos entrando em diversos níveis espalhados pela prisão/teatro onde enfrentamos puzzles e plataformas bem conseguidas como há muito não via. Os níveis são complicados (oh se são…e peço desculpa ao meu teclado partido) e cheios de armadilhas mortais. Se o jogarem com um amigo – façam-no! – a mortalidade dos níveis sobe consideravelmente pois certamente, e propositadamente ou não, irão acabar por se empurrar um ao outro e atirar bombas. Aliás, mandar o nosso companheiro à água é possivelmente das coisas mais engraçadas de se fazer pois, e aqui reside toda uma estratégia de jogo, podemos utilizar a sua cabeça que tenta aproveitar os últimos restos de ar para saltar para zonas que de outra forma não seria possível. Enquanto vamos morrendo e saltando, vamos recolhendo cristais – que servem para comprar mais cabeças de personagens – e novelos de lã – para subornar os guarda-gatos para que estes nos forneçam armas de arremesso.
Além do modo história há ainda diversos modos de arena que vão desde corridas de porcos, a jogos de basquetebol e níveis criados pela comunidade. Diversão é o que não falta e nas 11 horas de jogo que já levo – sim, muitas foram por nabice minha – ainda não lhe vejo um fim à vista. Fiquem agora então com estas narrações fantásticas e que utilizam o humor a que me referi 😉
Trailer de Lançamento
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História
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STEAAAM
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