Ídolos em Análise (2ª gala 3/06/2012)

Começa agora uma nova gala de Ídolos e, como já era de esperar, tem também inicio uma rigorosa avaliação sobre todas as atuações da noite. Prepare-se, está prestes a começar mais um Ídolos em análise!

A segunda gala do talent-show da SIC iniciou-se com João Manzarra a subir ao palco acompanhado peor Lurdinhas que mostrou uma vez mais a sua irreverência e persistência, tendo mesmo encantado Tony Carreira. Quando Manzarra finalmente conseguiu expulsá-la do palco, chamou todos os concorrentes para interpretaram o tema Umbrella da Rihanna.

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Inês Herédia

A primeira concorrente a cantar o seu tema do século XXI foi Inês Herédia que escolheu Domino de Jessie J. O júri foi unânime a elogiar a concorrente, para Manel e Bárbara a escolha não tinha sido a melhor, mas quando viram a atuação renderam-se à energia contagiante que Inês temem palco. Pedro Abrunhosa apenas aconselhou que deve manter a personagem sempre, mesmo quando está a receber os aplausos no final.

Quanto a mim conseguiu agarrar numa música “de adolescentes” e torná-la em algo mais, num tema com mais força e mais energia.

João Santos

O segundo concorrente foi João Santos, que subiu ao palco com Seven Nation Army, dos White Stripes. Para o júri sobressaiu a atitude rock’n’roll do concorrente, e o facto de ser mais músico que cantor não prejudica em nada. Manel defendeu que esta semana o João esteve muito bem, e Pedro Abrunhosa voltou a afirmar que é um excelente músico e que no futuro vai conseguir estar à frente uma banda.

Na minha opinião… finalmente deixou a guitarra em casa e conseguimos ouvir a sua voz. O concorrente que todos diziam ser só músico, mostrou hoje que tem voz e que pode chegar à final.

Catarina Almada

Catarina Almada foi a única que escolheu uma música portuguesa, O amor é mágico dos Expensive Soul. O júri não foi unânime, enquanto para os homens foi o pior momento da concorrente desde o início do programa, Bárbara Guimarães defendeu dizendo “gostei muito mais do que a atuação da semana passada”. Para o resto do júri a voz não sobressaiu, e o Manel afirmou mesmo que teria sido melhor se a Catarina não estivesse lá, e ouvisse só a banda.

Quanto a mim é positivo o facto de ter escolhido uma música portuguesa, mas esta semana desiludiu. Depois de prometer muito nas últimas semanas, nesta segunda gala foi muito abaixo e a sua voz mal se ouvia no meio da banda.

Margarida Carriço

Quando chegou a vez de Margarida Carriço mostrar aos portugueses o tema que preparou inspirado no século XXI, e a concorrente escolheu Last Night, dos The Strokes, e o júri concordou ao dizer que a prestação foi negativa. Todos concordaram que é uma jovem com muito rock’n’roll dentro de si e que não deixa ninguém indiferente, mas que não devia cantar em inglês porque não sabe falar inglês, e por isso, não se percebeu o que queria transmitir. Pedro Abrunhosa e o Manel criticaram a Margarida pois desafinou em todo o tema e tem de melhorar. Quando a aconselharam a cantar em português, e a escolher uma banda de rock nacional, acusou a produção de não a deixar escolher Linda Martini.

Na minha opinião dá tudo em palco e tem capacidade para muito mais, mas tem de mostrar menos arrogância em palco, e provar na próxima semana que pode aprender com os conselhos do júri.

Mariana Domingues

Mariana Domingues foi chamada por Manzarra e Cláudia Vieira logo de seguida para interpretar Mamma Do de Pixie Lott. Mariana manteve um nível excelente como tem habituado toda a gente até aqui. De realçar o estilo diferente das baladas que costuma escolher, mas para Bárbara Guimarães foi muito positivo ver que a concorrente consegue ter esta sensualidade, e na próxima semana espera algo mais “mexido”. Para Pedro Abrunhosa é umas grandes revelação de 2012.

Eu penso que apesar de ter uma voz muito bonita e segurança em palco tem de arriscar, a sua atuação acaba por passar despercebida, porque escolhe temas em que mantém o mesmo tom do início ao fim.

Diogo Piçarra

Diogo Piçarra foi o concorrente seguinte com Sex on Fire dos Kings of Leon. A opinião foi unânime, uma melhoria estrondosa em relação à semana passada. Bárbara afirmou “foi a tua consagração em termos de identidade musical”, já Toni Carreira chamou a atenção para a atitude que Diogo mostrou. Pedro Abrunhosa e Manel Moura dos Santos concordaram com a excelente afinação do concorrente, e que esta atuação provou que não é um cantor de rock’n’roll mas esforçou-se muito para estar ao melhor nível esta noite.

Diogo teve um primeiro casting muito bom, mas desde aí que tem feito os mínimos para ir passando às fases seguintes, e hoje foi possível voltar a ver o Diogo Piçarra que merece estar nos finalistas, e acredito que ainda pode mostrar muito.

André Cruz

André Cruz escolheu o êxito dos Cee Lo Green, Forget You. O concorrente “cenoura” teve uma crítica unânime: tem de aprender a mostrar os seus sentimentos e a mostrar a mensagem que quer transmitir. Mas, pelo contrário todos os jurados estavam de acordo quanto a técnica, Toni “é um cantor muito bom”, para Abrunhosa esteve melhor com a semana passada com os Oasis. Bárbara ficou fã dos movimentos e da dança de André Cruz.

Este é um concorrente de quem eu esperava muito mais, escolher uma música que não transmite nada. Com a voz e a afinação que tem deveria ter arriscado mais, está a jogar muito pelo seguro.

Teresa Queirós

A concorrente Teresa Queirós escolheu um dos temas mais conhecidos da noite, You Give me Something de James Morrison. Uma atuação recheada de elogios. Para Pedro foi uma prestação muito boa e defendeu que Teresa tem uma veia de artista, Manel elogiou sem medos ao dizer “tens o estilo que mais me agrada de todos os finalistas, e espero que o público vote em massa para continuares”. Bárbara Guimarães que não gosta de James Morrison referiu que na voz de uma mulher, You Give me Something fica muito melhor, e para Toni foi a melhor interpretação da noite.

A Teresa tem vindo a crescer em todas as atuações, e hoje foi o seu ponto alto. Escolheu um tema que não tem nada de especial, mas deu-lhe o seu tom, e fez crescer a música com a sua voz. Para mim tem grandes hipóteses de chegar á final.

André Abrantes

André Abrantes que desiludiu na semana passada, desta vez escolheu Drops of Jupiter dos Train. Mas mais uma vez o júri não delirou com a sua atuação. Para Manel não esteve mal, mas não houve entrosamento com a banda. Bárbara Guimarães derreteu-se com elogios ao afirmar “Cantaste Drops of Júpiter, mas para mim és Saturno, Neptuno, consigo desenhar uma constelação”, Toni defendeu que este não é o melhor registo do cantor, mas que conseguiu ter momentos muito bons, por último, Abrunhosa acha que a música assentou que nem uma luva, mas o concorrente devia ter-se afastado um pouco mais do original.

Para mim o André é daqueles concorrentes que tem vindo a crescer como cantor, e o que tem aproveitado melhor os conselhos do público. Mostrou uma segurança hoje em palco que ainda não tinha visto, e conseguiu encantar o público.

Mónica Mendes

A última atuação foi de Mónica Mendes que interpretou Put Your Records On, de Corinne Bailey Rae. O elogio foi geral com todos os jurados a dizerem o quão fantástico é o timbre de Mónica. Abrunhosa voltou a ressalvar que todas as semanas se tem vindo a redimir de no primeiro casting ter dito não à concorrente e acrescentou “trazes o mundo na voz, há uma profundidade que impressiona”.

Na minha opinião é mais uma daquelas concorrentes que tem uma excelente voz, mas precisa de arriscar, senão vai acontecer o mesmo que em algumas das edições passadas… vai avançando nas galas, mas o público nunca se lembra dela, porque não mostra realmente o que pode fazer, e assim vai acabar por morrer na praia.

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Os concorrentes que tiveram a menor votação do público foram André Abrantes e André Cruz. No final acabou por sair André Abrantes que cantou Drops of Jupiter dos Train. O cantor impressionou Bárbara Guimarães, mas o público é quem decide e, apesar de o júri ter a oportunidade de o salvar, não o fez.

Justo ou não?

Tendo em conta a prestação nesta gala considero que não foi justo, mas se tivermos em conta todo o seu percurso este desfecho era já previsível. O André registou uma grande evolução, mas isso não chegou para apagar a imagem que os portugueses tinham de algumas das suas atuações.

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Até para a semana!

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