Esqueceram-se de… Manuela Jorge!
Mais um sábado chegou e mais uma vez voltamos a relembrar personalidades desaparecidas dos ecrãs. Esta semana a actriz Manuela Jorge é o rosto do Esqueceram-se de Mim!
Para muitos o nome é talvez desconhecido, contudo, se falarmos na divertida personagem Micaela da sexta temporada de Morangos com Açúcar, talvez se lembrem dela. Pois bem, a actriz está afastada da frente dos ecrãs desde que participou na série juvenil da TVI e integrou posteriormente o banco de actores do programa das madrugadas da RTP 2, 5 para a Meia-noite, onde trabalhou na equipa de produção.
Com uma formação contínua na área da representação, que iniciou com o Curso de Formação de Actores na ACT – Escola de Actores para Cinema, Televisão e Teatro, a actriz integrou ainda alguns anúncios publicitários, fez uma participação especial na prestigiada série da RTP Conta-me como Foi e ainda apareceu em Longe de Mais, um dos Casos da Vida da TVI.
Apesar de ter aparecido constantemente à frente do ecrã durante uns anos, anda longe e tal deverá ser contrariado. Não que tenha parado de representar, pelo contrário, essa é a sua paixão, mas talvez a falta de convites mais aliciantes a façam permanecer atrás das câmaras.
Apesar disso, e com a sua já vasta experiência, juntou-se à também actriz Leonor Alcácer, que vimos recentemente em Rosa Fogo, trabalhando como Produtora Executiva da “Leonor Alcácer Produções” na realização de eventos e espectáculos.
Ora, como se não bastasse, para além de dar vida a muitas personagens, empresta-lhes também a voz, em trabalhos de dobragem.
Ciente de que a formação é o caminho a percorrer, ingressou o Curso de Estudos Artísticos com a variante Artes do Espectáculo da Faculdade de Letras de Lisboa.
Com tamanha experiência e vasta formação, é inquietante ver bons actores serem preteridos face a outros de talento dúbio. Ainda assim há que saudar Manuela Jorge pela aposta recorrente na formação. Afinal, muitos são os rostos das estações que apenas construíram carreira graças ao seu belo corpo. O trabalho de representação, esse, continua a ser sofrível…