Em Foco: Qual o impacto do regresso de «Só Visto!» e «Splash! Celebridades 2»?

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A estreia de dois formatos que os portugueses já conhecem pode ser um mau sinal. Depois do fim de 5 Sentidos o primeiro canal decidiu voltar a apostar no Só Visto!, colocando Sílvia Alberto na sua condução. Um grupo de quatro apresentadoras, do qual fazem ainda parte Joana Teles, Adriane Garcia e Rita de la Rochezoire, que faz relembrar de certa forma a concorrência. A própria promoção da RTP ao formato assemelhou-se aquela que foi feita na altura de Fama Show. Muitas luzes, glamour, saltos altos, as profissionais a sair de uma limusina, os brilhos. Serviço público? Não consigo compreender mas, sem dúvida alguma, que um magazine deste género, com entrevistas, no qual o telespetador não tem necessariamente de pensar (mas sim entreter-se), é sempre bem vindo.

No fundo, Só Visto! na RTP1 está para o Fama Show na SIC, assim como Portugal em Festa na SIC está para Somos Portugal na TVI. Não vale a pena negar. É a verdade. Mais do mesmo, mas com outras rubricas, perspetivas, caras, entrevistados. Que resultados terá ao nível das audiências? Não faço ideia mas, tendo em conta o historial da RTP1 nestes formatos, não deve ascender a muitos milhares de telespetadores.

Só visto

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Do lado do terceiro canal temos a segunda temporada do Splash!, depois de a primeira ter acabado há apenas sete dias. Parece impossível, mas não é! Portanto, se os telespetadores já provaram que a aposta da SIC não lhes preenche, para quê lançá-la novamente com um intervalo de descanso tão curto? Milagres? Esses não existem!

Do ponto de vista do entretenimento misturado com emoções, companheirismo, entreajuda, ultrapassar barreiras, sem dúvida que o formato da SIC vence em comparação com o Big Brother. Aliás, no último domingo não existiram dúvidas sobre qual o melhor programa quando a TVI decidiu colocar Nuno Eiró e Sofia Ribeiro dentro da casa mais vigiada do país. Mais uma vez o que era suposto ter piada não teve e, por esse motivo, diga quem o que quiser, Splash! acaba por ser uma ótima opção.

No confronto com as audiências o reality show do canal da Media Capital pode reunir a preferência dos portugueses mas, em termos de espetáculo, é a SIC que leva a taça para casa. A tensão, os receios, os medos reúnem-se numa simples prancha que cria em qualquer um de nós uma espécie de vertigem.

Mesmo assim, e numa estação privada, será este salto suficiente para que se aposte num produto derrotado?

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Na altura de fazer as contas, são os números que interessam. Que razões levam as estações de televisão a apostar em formatos que já provaram não fazer frente à concorrência?

Será que vamos ter surpresas?

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