Em Foco (29 de abril a 5 de maio)

A crise afeta todas as pessoas, e já nem a televisão escapa à falta de dinheiro. RTP, SIC e TVI não investiram na transmissão dos jogos da Liga Europa, deixando a competição para trás das costas. À frente de qualquer um de nós esteve Rita Pereira, ou melhor, a sessão fotográfica que esta fez para a renovada Playboy. Alguém se surpreendeu com as fotografias? Não, no entanto a conta bancária da atriz ficou um pouco mais composta depois de um «trabalhinho» para a referida publicação. O sucesso de Fernando Mendes estende-se a vários locais do mundo, e o apresentador vai agora pisar o palco do Olympia, em Paris. Sendo um valor seguro na RTP, sem dúvida alguma que para onde quer que vá, haverá sempre alguém a desejar vê-lo!

O Em Foco já está em linha, e vai  analisar os principais acontecimentos da semana televisiva!

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A Eurovisão está ai e Filipa Sousa já tem data agendada para partir para o Azerbeijão! Vestida por Nuno Baltazar, a cantora espera surpreender os milhões de telespetadores que anualmente assistem ao certame, e passar à tão ansiada final. Sera que vai conseguir? Esperemos que sim.

Noutro campo, o da ficção, a nova série da RTP que está a ser produzida já tem os ingredientes necessários para surpreender o público. Ao estilo de Conta-me como Foi, Depois do Adeus também irá retratar os tempos do 25 de abril. O apoio dos portugueses vai ser importante para alimentar toda a história, e construír os núcleos que a integram. A possibilidade de existir uma segunda temporada é algo que Patrícia Sequeira, a responsável pelo projeto, deseja, tal como esta adiantou à Correio TV.

Gostava. Temos um elenco fortíssimo e não vamos conseguir aprofundar todas as histórias. Uma segunda temporada permitir-nos-ia dar atenção a outros núcleos interessantíssimos que ficarão mais esquecidos na primeira temporada.

Fernando Mendes vai pisar palco do Olympia, em Paris. O seu espetáculo Mendes.come é um sucesso, e prova disso é esta presença nas terras francesas. Um dos apresentadores mais populares da RTP vai brilhar no estrangeiro, e projetar ainda mais a sua imagem além-fronteiras. Seja a conduzir um concurso ou a representar, Fernando Mendes consegue prender a atenção do público, demonstrando todo o seu talento. Um autêntico «ás de espadas» que tem sido um dos grandes pilares do primeiro canal.

A SIC Radical comemora onze anos de existência e Pedro Boucherie Mendes deu uma interessante entrevista à Notícias TV desta semana. Em relação às audiências, o diretor-geral do temático de Carnaxide adiantou que também no anterior sistema de medição de audiências da Marktest existiam erros.

O que lhe digo, e sem qualquer ironia, é que o painel antigo estava errado de certeza absoluta! E sabe porquê? Segundo o painel antigo, os miúdos viam canais de notícias!

Surpreendido? Talvez. Independentemente disso, o antigo jurado do Ídolos confessou ainda que o canal que lidera é um «alvo fácil» da Entidade Reguladora para a Comunicação Social pelos programas transmitidos. A noção dos limites é, por vezes, colocada em segundo plano quando os conteúdos têm um impacto maior do que o esperado.

Também no terceiro canal, Júlia Pinheiro referiu que gostava de ter um reality-show na programação, que apresente uma autêntica janela aberta para os portugueses. Com a forte da concorrência da Casa dos Segredos, programa que já apresentou, a antiga estrela da TVI admitiu que os resultados da SIC estão a ser positivos. Para ela, a estratégia que foi tomada no passado, está agora a ter os seus frutos.

[A SIC está] a ter excelentes resultados provenientes daquilo a que a estação se propôs nos últimos anos e eu fiz um bocadinho parte dessa estratégia. Estamos ali a cheirar os calcanhares à TVI.

Será que depois da tempestade vem a bonança? Talvez.

A notícia da semana, apesar de não passar bem pela televisão, é a sessão fotográfica de Rita Pereira para a nova Playboy. Com ou sem sal, a verdade é que a atriz captou a atenção de milhares de pessoas, seja pelos melhores ou piores motivos. Penso que este convite deveria ter sido recusado, pois Rita Pereira não precisava, neste momento, de se afirmar pela sua pouca ou muita sensualidade. Quem sabe, daqui a mais alguns anos esta proposta fizesse mais sentido. Sendo a decisões mais importantes tomadas em determinadas fases da vida, não entendo o propósito desta escolha. Se Luciana Abreu se despiu para a FHM para também se despir da eterna Floribella, Rita Pereira fê-lo para quê?

Por fim, de salientar as palavras de José Eduardo Moniz em relação ao trabalho da TVI na ficção. Estará o canal da Media Capital a esgotar a sua fonte de rendimento? Para o marido de Manuela Moura Guedes… sim!

A TVI está a afundar as suas próprias novelas. A TVI lançou as novelas portuguesas e está a colocá-las por um funil que, a prazo, vai conduzir as produções a uma situação extremamente difícil, no sentido da qualidade da produção, das próprias histórias, na forma como o conjunto das opções é definido

Quem disse o quê?

[…] diziam que eu era uma cana-rachada que tinha talento e que podia aprender e aperfeiçoar com muito trabalho.

Luciana Abreu, a propósito dos comentários e avaliações sobre os seus dotes vocais.

Até para a semana!

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