Audiência Média (22): «Gabriela» chegou, viu e venceu

Seja bem-vindo à vigésima segunda edição da sua rubrica dos sábados à noite. Pronta está já a habitual análise às audiências de mais uma semana que hoje termina e que ficou inevitavelmente marcada pela estreia de um remake que se tem mostrando estrondoso no que toca a audiências. Décadas depois de ter surgido pela primeira vez em Portugal, Gabriela volta a território luso com uma nova abordagem. Destacamos também o programa de Fernando Mendes e as suas audiências que, apesar de não surpreenderem, se mantém na segunda posição da tabela do primeiro canal.

Acompanhe-nos em mais uma Audiência Média!

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 Os remakes estão claramente na moda e prova disso é a renovação de Gabriela que chegou esta segunda-feira aos ecrãs da SIC. Os resultados, esses, não podiam ser melhores mesmo sendo este um produto brasileiro e não produzido em Portugal, mas que cativa os telespetadores deixando mesmo para trás uma concorrência há muito temida. A TVI, desde há muitos anos que tem vindo a impor o seu lugar na aposta em ficção portuguesa. Os resultados audiométricos, até este ano, tem mostrado isso mesmo, mas a situação parece estar a alterar-se.

Muitos acusam a TVI de não inovar nas histórias e nos atores, mas toda essa possibilidade de inovação diminui quando se sabe que esta é uma estação líder. O medo e o receio de arriscar em novas histórias, que podem deitar tudo a perder, têm vindo a ser notórias, mas certo é que a derrota acabou por chegar. Depois de Dancin’ Days a derrubar claramente Louco Amor, chegou a vez de Gabriela, que tem agora como protagonista Juliana Paes, vir reforçar ainda mais essa vantagem. No dia 10 de setembro, o seu regresso à televisão portuguesa foi visto por mais de 1 milhão e 650 mil pessoas, o que equivale a 17,4% de audiência média e 36,4% de share, enquanto que, no mesmo horário, Doce Tentação, na TVI, alcançava 11,9% de rating e 26,3% de share, uma diferença de quase 600 mil telespetadores. Apesar das consecutivas vitórias, a sua maior audiência foi conseguida na passada quarta-feira, dia 12 de setembro, quando ultrapassou a barreira dos 17,7 pontos de rating e 35,8% de quota média de mercado.

A qualidade desta adaptação é notável, com atores de grande qualidade que se podem, na minha opinião, igualar a muitos que estão neste momento em grandes produções em Hollywood. Os cenários cortam-nos a respiração e isto devido a uma aposta de muitos milhões na ficção e na produção brasileiras – uma indústria gigante que começa já a atrair muitos atores portugueses. Os excelentes resultados prometem estar para ficar e a produção do quarto canal parece que vai ser obrigada a fazer uma revisão nos enredos que está já a preparar para o futuro. Mais uma aposta ganha pela estação de Carnaxide, um pequeno gesto que assinala uma mudança no entretenimento da estação, quer no horário diurno, como no horário nobre. Arriscaria mesmo a dizer: há uma SIC diferente desde a chegada de Júlia Pinheiro.

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Este é um dos formatos mais conhecidos da RTP, não só por ter Fernando Mendes na apresentação, mas também devido à tradição que já colocou nos hábitos televisivos de alguns portugueses. Foi bastante injustiçado com a entrada em vigor da nova forma de medição de audiências, onde perdeu, em média, mais de 200 mil telespetadores. Foi, aliás, dos formatos que mais audiência perdeu logo após o Telejornal, também da estação pública.

No entanto, este é um programa que continua a merecer a fidelidade da direção do canal e o público agradece. Num horário que é talvez um dos mais importantes, o formato continua firme na sua função de entreter os mais velhos e parece estar a fazê-lo da melhor maneira, mesmo que os resultados não o reflitam. O apresentador não se mostra, como confirmou já à imprensa, preocupado com o futuro profissional e isso talvez seja uma mais-valia para o seu sucesso. O seu melhor resultado desta semana deu-se na quarta-feira, dia 12 de setembro, quando chegou aos 7,3% de audiência média e 20,7% de share, o que equivale a mais de 670 mil telespetadores. Esta é uma prova que, para além de todas as polémicas referentes ao primeiro canal, o pública continua a ser-lhe fiel.

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Audiência de ouro: 

19,6% de rating e 38,4% de share – Portugal vs Azerbeijão (11 de setembro)

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Até para a semana!

 

1 Comment

  • as novelas brasileiras tem mais qualidade que as nossas .

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