Depois de 18 anos no jornal Público, o Inimigo Público passa a integrar o Expresso, mantendo a direção de Luís Pedro Nunes, os redatores principais Mário Botequilha e Vitor Elias, entre outros.
Após chegar ao fim no jornal Público na passada sexta-feira, a direção do jornal Expresso anuncia que o Inimigo Público passará a ser editado neste jornal, já a partir de janeiro. “2022 será um ano marcante para o Expressoem matéria de humor. Estamos a um ano de completar o 50º aniversário, mas decidimos começar a comemorar com esta surpresa para os nossos leitores. A equipa do ‘Inimigo Público’ vai com certeza mostrar as grandes questões políticas do nosso País numa perspetiva singular”, diz João Vieira Pereira, diretor do Expresso.
A partir da primeira edição de janeiro de 2022, a publicação vai contar assim com o Inimigo Público nas suas páginas. Semanalmente, duas páginas do Primeiro Caderno serão dedicadas a mostrar o que não aconteceu mas que podia ter acontecido. Lançado em 2003 pelas Produções Fictícias e pela Farol de Ideias, o Inimigo Público nasceu com a ideia de cruzar jornalismo com humor.
Já Luís Pedro Nunes, diretor do suplemento, afirma: “Continuamos a esforçar-nos por dar aos leitores do Inimigo Público os melhores suplementos. Em 2022, os leitores IP poderão contar com um jornal formato berliner, uma revista com artigos grandes e grandes cronistas – um deles uma joia de pessoa – um suplemento de Economia com gráficos e cores e um saco reciclável que podem usar nas compras do hiper. Os leitores do Inimigo têm tudo para estar confiantes com o que lhe vamos oferecer em termos de conteúdos extra nos próximos anos”. Luís Pedro Nunes já era colunista do jornal do Grupo Impresa desde 2008, e irá manter a sua opinião na Revista E.