Foram reveladas as primeiras novidades do «MEXE 2019»

O Encontro Internacional de Arte e Comunidade regressa ao Porto em setembro do próximo ano, e as primeiras novidades já foram reveladas.

MEXE – Encontro Internacional de Arte e Comunidade regressa ao Porto entre os dias 16 e 22 de Setembro de 2019. À quinta edição, o evento, que se tem vindo a afirmar como um dos mais importantes espaços de discussão das práticas artísticas comunitárias, vai ocupar algumas das principais salas e espaços públicos do Porto com uma programação que pensará o COMUM na sociedade contemporânea. Performances, instalações, música, teatro, dança, oficinas e cinema serão algumas das linguagens que explorarão o diálogo entre arte e política. A edição 2019 do MEXE conhecerá ainda extensões nas cidades de Faro e Lisboa e integrará o Encontro Internacional de Reflexão sobre Práticas Artísticas Comunitárias – EIRPAC, um espaço de discussão e sistematização de conhecimento ligado às práticas artísticas comunitárias.


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Num universo dominado pelas ideias de sucesso e individualismo, cabe à arte, enquanto espaço de experimentação para a cidadania e desenvolvimento estético e ético, assumir um papel activo na discussão sobre aqueles que são os temas agregadores da vida contemporânea. Fiel à ideia de que a arte pode ser um importante veículo para a construção de um futuro a muitas e diversas mãos, o programa para o MEXE 2019 vai procurar identificar aquilo que inspira o hoje e o futuro, reunindo um conjunto de propostas que possam catalisar a discussão sobre as multi-definições do comum e os espaços de conexão entre linguagens artísticas, áreas disciplinares diversas e dinâmicas sociaisem Portugal e no Mundo. Através de espectáculos e documentários que debatem questões fraturantes,histórias que nos inspiram à procura de novos modelos de organização social ou oficinas que chamam o público para o centro do palco, o MEXE 2019 assumirá o desafio de lançar bases para a construção de renovadas formas de fazer e ser.

A 5ª edição do MEXE vai ainda reforçar a sua implementação no espaço público distribuindo-se pelos três pólos da cidade do Porto (central, oriental e ocidental). Uma descentralização que pretende aproximar a programação de públicos muito distintos, mas que não aliena a relação fundamental com o Teatro Nacional São João e o Teatro Municipal do Porto, dois eixos centrais do que é, hoje, a vida cultural da cidade.

André Kanas

http://www.facebook.com/andrekanas

Diretor, Redator e Gestor de conteúdos das redes sociais do QC | Responsável pelas coberturas musicais e televisivas do QC | Integrou o QC em 2013, dado o seu gosto pelo mundo televisivo e não só, sendo que já navega e escreve no universo de blogues e sites de entretenimento desde 2007.

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