Arquivo Só Séries: «Perception» (2012)

Depois do sucesso alcançado ao recordamos algumas das séries mais marcantes dos últimos anos durante as últimas semanas de 2018, o Arquivo Só Séries está assim de regresso, pronto para mais uma fornada de grandes recordações. Começamos 2019 viajando até 2012, através de Perception.

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  • Temporadas: 3 (2012 a 2015)
  • Episódios: 39
  • Transmissões em Portugal: AXN
  • Melhor Audiência: Temporada 1 – 4,2 milhões de telespetadores (USA)
  • Pior Audiência: N/A

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(Artigo originalmente publico a 28 de agosto de 2012)

Será possível juntar a enorme capacidade percetiva de Patrick Jane da série Mentalist com a excentricidade de Sherlock Holmes? Perception é a resposta.Criada pela ABC Studios e com estreia no mês de Julho no canal TNT muito pouco se pode dizer sobre a série porque ainda vai no seu início. Mas para os entusiastas de desafios mentais, códigos escondidos, mistérios por desvendar e da atividade de detetive, esta é sem dúvida uma série que vai agradar.

A história centra-se em Daniel Pierce (Eric McCormack – Will & Grace), um neurocientista excêntrico que tem uma inteligência percetiva acima do normal e que adora puzzles e todo o tipo de mistérios. Todas estas capacidades vão ser fulcrais na ajuda que presta ao FBI colaborando diretamente com uma ex-aluna, Kate Moretti (Rachael Leigh Cook – She’s All That), resolvendo os crimes mais complicados. Quem também convive muito com o professor é Max Lewicki (Arjay Smith – The Day After Tomorrow), seu assistente e praticamente empregado pessoal pois tem que satisfazer todas as exigências de Daniel estando sempre atrás do mestre. Por fim, Natalie Vincent (Kelly Rowan – The O. C.) é sem dúvida a pessoa mais próxima do neurocientista, sua amiga e confidente, e, ao mesmo tempo, é uma personagem muito misteriosa.


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Daniel é uma pessoa cujo cérebro funciona a uma velocidade estonteante e cujos hábitos se aproximam um pouco de pessoas com alguns problemas mentais pois não só ele tem constantes alucinações, que trazem uma perspetiva cómica à série e ajudam-no a desvendar os crimes, como rege a sua vida seguindo vários hábitos e rituais que raramente altera. É extremamente antissocial e torna-se engraçado vê-lo a interagir com as pessoas mais próximas dele.

É nesta figura principal e no ator que o desempenha que se encontra a base da série e, apesar de as outras prestações estarem aceitáveis, é graças ao mesmo que a série está a ter o sucesso que tem. O próprio espectador é por vezes levado no pensamento frenético de Daniel e vê-se a ajudar o protagonista na resolução dos crimes ao mesmo tempo que se torna ele próprio um detetive percecionando as dicas que são dadas episódio após episódio e juntando as peças sobre quem realmente é Daniel. Uma série sem dúvida a não perder.

André Kanas

http://www.facebook.com/andrekanas

Diretor, Redator e Gestor de conteúdos das redes sociais do QC | Responsável pelas coberturas musicais e televisivas do QC | Integrou o QC em 2013, dado o seu gosto pelo mundo televisivo e não só, sendo que já navega e escreve no universo de blogues e sites de entretenimento desde 2007.

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