mario crespo

Foi a 25 de agosto de 1988 que o país assistiu ao incêndio no Chiado, um dos marcos na história de Lisboa. Os Armazéns Grandella, ao lado da Rua do Carmo, transformaram-se em nada, e a tristeza inundou o rosto de milhares de pessoas. Na altura, este acontecimento foi um marco para os jornalistas, para a forma como a Informação era feita. Se, até à data, as reportagens exteriores eram apenas realizadas em jogos de futebol, o incêndio no Chiado provou que os profissionais da comunicação poderiam ir mais longe.

Mário Crespo, em entrevista à TV Guia desta semana, fala sobre esta tragédia: «Fiquei entre o choque e o espanto. Não havia microfones e câmaras sem fios e levávamos cabos com 50 metros A tecnologia não era o que é hoje e eu nem sequer sabia quando é que estava em direto. Estive lá cinco ou seis horas e estive sempre a falar. A adrenalina era muita e pode dizer-se que aquele foi um ponto de viragem na forma de fazer jornalismo.»

O profissional da comunicação vai mais longe e avança que o incêndio foi talvez das reportagens mais marcantes da sua carreira. «Foi provavelmente a mais impressionante, até porque era a minha cidade. Sente-se as coisas de outra forma», concluiu.

Esta noite a RTP1 emite uma emissão especial do Telejornal a partir do Chiado.

Diogo Santos

Licenciado em Ciências da Comunicação e mestre em Marketing e Publicidade. Tenho uma grave obsessão por audiências desde os meus 14 anos. Espanta-se quem me ouve dizer que praticamente não vejo televisão. No entanto, basta fazerem-me uma pergunta sobre esta categoria, e a resposta surge em segundos. Querem testar? ;)

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