Cortes no orçamento da ficção nacional criam novos desafios

As produções televisivas nacionais são mais um sector afetado pela crise que assola toda a Europa.

O orçamento disponibilizado no início de uma produção é obtido através de acordos entre escritores, realizadores e empresas de produção e são cada vez maiores as medidas de contenção de gastos.

Tanto António Barreira, autor de Remédio Santo (TVI), como António Parente, atualmente a produzir Dancing Days (SIC), Maria Ana Borges de Sousa, administradora da Plural, e Atílio Riccó, realizador e coordenador de Louco Amor (TVI), concordam, em declarações à Correio TV, nas medidas tomadas de modo a não se gastar dinheiro exageradamente.

Cortar nas filmagens exteriores e na utilização de figurantes são as soluções imediatas encontradas para evitar uma despesa grande na produção. Na maquilhagem, parte fundamental das produções televisivas, já se alteraram muitos hábitos de utilização e de compra dos produtos. Outras medidas de corte passam também pela redução nos cachets dos atores, técnicos e colaboradores.

Apesar de serem obstáculos à criação de grandes produções, estas medidas têm sido consideradas como desafios à criatividade dos escritores e criadores que procuram manter o público interessado e apresentar produtos de qualidade.

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