Memórias da TV: O eterno «Um, Dois, Três» da RTP
Tendo surgido na década de oitenta, esta semana recordamos nas nossas Memórias da TV o eterno concurso da RTP, intitulado de Um, Dois, Três.
Com uma duração de mais de uma década e centenas de prémios oferecidos, o concurso Um, Dois, Três tornou-se num marco da RTP, e consequentemente da televisão portuguesa ao longo dos anos oitenta e noventa, e que ainda hoje é recordado com muito carinho e saudade pelo público. Recorda-se?
[youtube id=”IRFX3-XPtuE” width=”620″ height=”360″]
Embora tenha sido adaptado de uma ideia da televisão espanhola, o concurso tinha como objetivo a superação de várias fases, desde provas temáticas, a perguntas de cultura geral, escolhidas pelos próprios, que podiam dar indicações sobre os prémios em disputa até à grande final, onde podia receber prémios bastante tentadores, tais como apartamentos, dinheiro e carros, mas também prémios sem qualquer irrelevânia, entre os quais peluches, camiões carregados de areia, carros velhos, entre outras “divertidas” lembranças.
[youtube id=”bEOxluAtiVA” width=”620″ height=”360″]
Tendo como mascote a eterna Bota Botilde, o programa que decorreu entre 1984 e 1998 contou com mais de 200 emissões, apresentadas por Carlos Cruz e ainda António Sala, entre 1994 e 1995. Por cada programa havia sempre uma temática e cenário especial, e o programa chegou a ser realizado não só em estúdio como em vários locais emblemáticos, como o Coliseu dos Recreios, em Lisboa. Além de concorrentes anónimos, o formato contou também com diversos convidados famosos e muitos outros momentos que marcavam o programa ao longo da sua emissão, sem esquecer os sketchs de humor e as atuações musicais.
Em 2004, por vontade de Nuno Santos, a RTP realizou uma nova temporada do Um, Dois, Três, com cara renovada, mas com o espírito de antigamente, sendo o programa desta vez apresentado por Teresa Guilherme.
[youtube id=”EKeSvUN5GGc” width=”620″ height=”360″]