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Entrevista – Ana Bacalhau: «A música é para todos»
Estando em mãos com um novo projeto mais focado para o público infantil, Ana Bacalhau faz provar que a música pode atravessar gerações. Depois do lançamento do seu primeiro disco a solo, a artista esteve uma vez mais à conversa com o Quinto Canal, desta vez para dar a conhecer o projeto Canções de Roda, Lenga Lengas e Outras que Tais.
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Como surgiu a ideia deste Canções de Roda, Lenga Lengas e Outras que Tais?
O António Miguel Guimarães propôs fazermos um concerto para o dia das crianças, n’ O Sol da Caparica, em 2016 e foi o início de tudo. Correu tão bem esse concerto, que decidimos avançar para o disco.
Como tem sido a reação do público a este projeto?
Maravilhosa. Tenho tido muitas pessoas a agradecer esta ideia, porque lhes permitiu passar estas canções da sua infância aos seus netos, filhos.
Foi difícil fazer a escolha do alinhamento, entre tantas músicas da nossa infância?
Apesar de termos uma lista inicial bastante extensa, foi muito fácil decidirmos quais deveriam entrar ou não
Como foi a experiência de trabalhar com os restantes elementos deste projeto?
Foi uma alegria e um privilégio poder trabalhar com pessoas que tanto admiro.
O que difere este disco/livro de outros do género que atualmente as crianças e famílias têm disponíveis no mercado?
Talvez o facto de ser tocado com instrumentos reais e com arranjos pensados não apenas para o público infantil, mas para qualquer pessoa que goste de música.
Está prevista alguma digressão de apresentação para breve?
Sim estamos a marcar concertos e a ideia é levarmos este concerto pelo país.
Para o futuro já está pensado o segundo volume de Canções de Roda, Lenga Lengas e Outras que Tais?
Não, ainda não pensámos nisso, nem sei se será um objetivo nosso. Para já, o objetivo é mostrar este disco ao maior número de pessoas.
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| Agora Escolha |
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Música portuguesa ou estrangeira?
Música que me faça sentir ou pensar.
Televisão ou Rádio?
Programas de qualidade.
Música Popular Portuguesa ou Fado?
O Fado faz parte da MPP.
Concertos ao ar livre ou em salas?
Ao ar livre, para rockar, em salas, para sentir aquele conforto de um concerto mais intimista.
Não vivo sem um e outro.
“Canção ao Lado” ou “Em Nome Próprio”?
Os dois são igualmente importantes para o meu caminho.
Música para crianças ou para adultos?
A música, se feita com integridade e coração, é para todos.
Escrever ou cantar?
Cantar.