Expresso e SIC passam a ter carta de princípios para o uso da Inteligência Artifical

O Expresso e a SIC passam a ter uma carta de princípios para o uso de inteligência artificial (IA).


A carta, aprovada pelos Conselhos de Redação dos dois órgãos de comunicação social da Impresa, elenca um conjunto de normas e práticas a respeitar no exercício do jornalismo, onde se destacam as áreas de qualidade e responsabilidade pelo conteúdo, transparência, propriedade intelectual e fontes de informação, entre outras. Os órgãos do grupo Impresa são os primeiros a anunciar em Portugal uma carta de princípios sobre a forma como os seus jornalistas e colaboradores podem utilizar a inteligência artificial.

A utilização pelos jornalistas do Expresso e da SIC relativamente à inteligência artificial inclui atualmente valências que vão desde a automação de tarefas repetitivas, até à conversão de formatos (ex: transcrições), auxílio na pesquisa e investigação, ou recomendações e apoio na produção de peças jornalísticas.

A Inteligência Artificial nunca substituirá o papel fundamental que os jornalistas têm – e terão sempre – na produção de jornalismo de qualidade e que cumpra os princípios deontológicos da profissão. Mas é, sem dúvida, uma ferramenta que pode ajudar-nos a melhorar o que fazemos, desde que devidamente enquadrada e com regras claras sobre a sua utilização. É isso que esta Carta de Princípios se propõe garantir”, diz Ricardo Costa, diretor-geral de informação da Impresa e diretor de informação da SIC.

João Vieira Pereira, diretor do Expresso, afirma: “O Grupo Impresa tem um vasto histórico de pioneirismo na adoção de tecnologias que nos permitem evoluir nos formatos em que chegamos aos públicos e inovar na forma como produzimos jornalismo de referência. Este é mais um passo nesse sentido, porque nos permite incorporar uma tecnologia essencial para melhorar o nosso trabalho, mas também minimizar os perigos que o mau uso da IA pode trazer para a objetividade e transparência do jornalismo”.

O Expresso foi um dos meios de imprensa europeus selecionados entre os vários países da Europa para participar num programa com o Financial Times para potenciar o uso de inteligência artificial na sua atividade.


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