Inside Gaming: Crossfire e Team Fortress 2 – FPS gratuitos

inside gaming

Um dos géneros de videojogos mais apreciados são sem dúvida os first person shooters (fps), e eu não sou exceção. Não há nada melhor do que podê-los apreciar de forma gratuita e juntamente com os nossos amigos. Por isso mesmo, hoje irei falar-vos de dois dos títulos que mais me chamaram a atenção e que conjugam a qualidade com a ausência de preço. Não há muito a dizer sobre este tipo de jogos, pois a história não existe e o objetivo passa invariavelmente por eliminar os restantes jogadores, no entanto os que se destacam na minha lista são:

Crossfire Europe – Confesso que quando descobri este jogo, foi uma espécie de amor ao primeiro tiro. Conjuga uma boa jogabilidade com gráficos decentes. No entanto, tem um problema que foi o suficiente para me fazer desapaixonar: hackers, muitos hackers. Além disso, por vezes também existem uns problemas de ligação. Mas passados estes problemas – e convenhamos, num jogo free, não seria realista esperar a mesma qualidade que conseguimos obter nos restantes- é mesmo muito agradável jogar Crossfire. Existem duas equipas principais, os Black List e os Global Risk, o normal para este tipo de jogos. Além de diversos modos de jogo, existe um challenge diário que de certa forma dinamiza o jogo e impede que este acabe por se tornar repetitivo, pois tem o incentivo de oferecer armas por um tempo limitado ou GP’s – a moeda do jogo.
crossfire
Os modos de jogo passam pelos já habituais: Team Death Match (a equipa vencedora é a que matar mais elementos da equipa adversária); Free for All (o objetivo é matar qualquer jogador); e Seach and Destroy (que consiste numa equipa a plantar uma bomba e na equipa adversária a tentar desativá-la). Além destes, existem ainda uns modos um pouco diferentes. Entre eles temos o Biohazard (numa equipa de 4 elementos temos ir derrotando os monstros ao longo de várias rondas e recebemos recompensas consoante a pontuação que alcançamos); Ghost Match (uma das equipas é equipada apenas com facas e fica invisível quando não se move enquanto a equipa adversária tem de os encontrar através de sons e sombras e eliminá-los); Predator, Mutation Match e Hero Mode (uma espécie dos típicos jogos de zombies mas com extraterrestres,em que um extraterrestre tem de ir infetando os restantes jogadores para se juntarem a ele); Elimination Match (semelhante ao Team Death Match); e por fim, o Escape Mode (as equipas são divididas entre atacantes e defensores e o objetivo é atingir ou evitar que o adversário chegue até um ponto de fuga especifico).
Além destes modos de jogo, existe ainda uma imensidão de mapas, portanto não se torna repetitivo. Podemos ainda comprar diversos tipos de armas ou itens na loja, possíveis de adquirir com moeda do jogo ou dinheiro real.
Felizmente, este jogo não sofre do problema de alguns jogos gratuitos (free) que existem, que é o chamado Freemium – onde os jogadores que utilizam dinheiro real conseguem vencer mais facilmente e têm mais facilidades que os restantes) – é possível realizar boas partidas e divertir-nos sem gastar qualquer dinheiro.

Os interessados poderão encontrá-lo  aqui .

Team Fortress 2 – Este jogo e o anterior nada têm em comum. A principal diferença e que salta imediatamente à vista são os gráficos. Enquanto no Crossfire temos gráficos que se assemelham bastante aos vistos no Counter Strike, em Team Fortress 2 estes adquirem um aspecto mais “animado” e colorido. Para todos aqueles que utilizam a Steam, certamente já conhecem este título pois é dos jogos gratuitos desta plataforma que mais fãs arrecadou e nada fica a dever aos seus adversários de muitos euros.

team fortress

A dinâmica de jogo é a normal, duas equipas – Azul e Vermelha – que têm invariavelmente como objectivo derrotar-se uma à outra. No entanto, existem distinção entre os diversos personagens do jogo e cada um desempenha o seu papel entre a defesa, o ataque e o apoio e cada um com características e armas próprias. Temos então no ataque o Soldier, Scout e o Pyro; na defesa o Demoman, Heavy e Engineer; e no apoio o Medic, Sniper e Spy. São estas personagens e o seu humor que tornam Team Fortress 2 um jogo apelativo, pois uma equipa não sobrevive apostando apenas no ataque, é necessário existirem jogadores em todas as posições para se alcançar um bom resultado. Existem ainda incontáveis itens desbloqueáveis – alguns pagos mas não interfere com a forma como jogamos – e uma série de achievments para ir alcançando na Steam. Se isto ainda não for incentivo suficiente, este jogo presenteia-nos também com uma série de modos de jogo entre os quais: Capture the Flag – bem típico deste género de jogos; Control Point (onde cada equipa tem de conquistar diversos pontos ao longo do mapa); Territorial Control (segue o mesmo principio que o anterior no entanto é um pouco mais complexo); King of the Hill (um único ponto de controlo à espera de ser conquistado); Payload (também segue o conceito dos pontos de controlo mas uma das equipas tem de ir empurrando um carrinho, enquanto que a outro de evitar esse movimento); Arena (um team deathmatch típico); Mann VS Machine (equipas de 6 elementos enfrentam horda de robôs); e aquele que definitivamente tem a minha preferência, o Medieval Mode, onde as únicas armas usadas são as que já existiam no tempo medieval – arco e flecha no caso do Sniper e armas brancas (melee) nos restantes.

Poderão encontra-lo para download aqui, sendo apenas necessário terem uma conta na Steam, que não tem qualquer custo de adesão.

 Relembro que estes dois títulos representam apenas as minhas preferências no que diz respeito ao – enorme – mundo dos videojogos gratuitos, nomeadamente os first person shooter’s. Quais são as vossas preferências neste aspecto? Já jogaram algum destes?

Deixe um Comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *