Sophia de Mello Breyner Andresen será transladada para o Panteão Nacional dez anos após a sua morte e depois de a Assembleia da República ter aprovado em unanimidade a concessão de honras à escritora.
Todos os partidos presentes na Assembleia não tiveram dúvidas em votar a favor da trasladação de Sophia de Mello Breyner Andresen para o Panteão Nacional no ano que se celebra o décimo aniversário da sua morte e os 40 anos da Revolução dos Cravos.
No projeto de resolução lê-se que esta é uma forma de homenagear “a escritora universal, a mulher digna, a cidadã corajosa, a portuguesa insigne” e relembrar o exemplo de “fidelidade aos valores da liberdade e da justiça”. Ainda de acordo com o projeto será constituído um grupo de trabalho com representantes de cada bancada parlamentar para assim “determinar a data, definir e orientar o programa de trasladação”.
Miguel Sousa Tavares, filho da escritora, reçalva que gostaria que a cerimónia decorresse simbolicamente no dia 25 de abril. Maria Andresen, outra das filhas, garantiu ao DN que faria sentido realizar no dia 2 de junho, data da sua morte.