Passaram-se 14 anos desde que participou numa telenovela e, quando recebeu o convite da estação de Queluz de Baixo para ser o antagonista de Mundo ao Contrário, não pensou duas vezes. Afinal, Diogo Infante já sentia saudades do ritmo das gravações que uma produção deste género exige, assim como a estabilidade financeira que oferece. «A telenovela o que faz é dar a garantia de trabalho a médio prazo, por oito ou dez meses, e isso é agradável, não termos de estar a pensar nisso. As questões financeiras são naturais e fazem parte, como em qualquer outra atividade, mas não constituíram a razão principal», confessou à Lux desta semana.
Sobre a sua personagem, o ator demonstrou-se bastante satisfeito por dar vida a um vilão: «O antagonista é sempre um papel cheio de sumo. Esta coisa de ser o mau é muito relativa. Procuro não ser maniqueísta, acho que nem todos somos completamente bons ou completamente maus e tento defender a personagem o mais que posso. É evidente que é um homem ambicioso e poderoso, muito charmoso, e tento vivenciar essas qualidades sem o julgar. E a verdade é que tenho alguma ternura por ele, pelo Pedro Carvalho.»
Mundo ao Contrário regressa à antena da estação de Queluz de Baixo já amanhã, depois de mais um episódio de Destinos Cruzados. Não perca!