A SIC Radical foi lançada há cerca de 11 anos. Com um caráter alternativo e programas diferentes, o canal foi-se implantando na rotina dos telespetadores. Com o novo sistema de medição de audiências, tem-se assistido a um crescimento deste temático, facto que é confirmado por Pedro Boucherie Mendes. «Andámos a sofrer com o painel da Marktest. O painel antigo estava ligado a um Portugal que já não existia… O que é certo é que com este novo medidor não paramos de subir», explicou o antigo jurado do Ídolos.
O diretor geral da SIC Radical afirma ainda que o painel da Marktest só podia estar errado, pelo simples motivo de este demonstrar que os mais novos acompanhavam os canais de informação. «O que lhe digo, e sem qualquer ironia, é que o painel antigo estava errado de certeza absoluta! E sabe porquê? Segundo o painel antigo, os miúdos viam canais de notícias!»
Pedro Boucherie Mendes não esquece ainda toda a história do temático da estação de Carnaxide, que o torna único na atualidade. «A SIC Radical deve manter o seu ADN, mas é preciso lembrar que este não é um canal público para andarmos para aqui a experimentar qualquer formato. Temos de ter resultados. É importante perceber que esta é uma empresa privada. O espetador de televissão é uma criatura de hábitos e não é assim tão alternativo. É importante que os programas cheguem a esses espetadores convencionais».
Para terminar, o profissional do terceiro canal adiantou que a SIC Radical não perdeu importância desde o seu lançamento, muito pelo contrário: «Tem até mais importância. A SIC Radical tem um papel que é procurar a vanguarda».
1 Comment
O “c” cai quando não se pronuncia. Não conheço NINGUÉM que diga espetador em vez de espectador. Essa grafia é ridícula, ainda por cima tendo em conta que é espectador no Brasil e que o Acordo recomenda que se usem as versões que não se confudam com outras palavras (espetador = usado para espetar).