Ele é o ex-diretor da RTP e está agora envolto em grande polémica relativamente à cedência de imagens em bruto da manifestação que decorreu em frente à Assembleia de República no passado dia 14 de novembro. Depois de apresentar a sua demissão à adminitração do canal, dirigiu-se à casa da democracia portuguesa para prestar esclarecimentos aos deputados sobre o caso. Depois dessa audiência, Nuno Santos foi notificado pelo conselho de administração do primeiro canal de que estava suspenso para despedimento e que iria ser alvo de um processo disciplinar.

Dias depois, e sem acesso às instalações do canal público, fez uma conferência de imprensa onde começou por dizer: «Caiu a máscara ao Presidente da RTP. Hoje é já possível afirmar que a conclusão daquele que é conhecido como o caso “Brutosgate” corresponde, afinal, ao meu despedimento.». Foi ainda nesse comunicado que garantiu ter conhecimento que a decisão do processo de suspensão da RTP estava tomada antes da sua ida à Assembleia da República: «Esse despedimento, que se segue à minha demissão por razões políticas, estava preparado, de acordo com todas as informações que recolhi, antes da minha ida à Comissão Parlamentar para a Ética, a Cidadania e a Comunicação da Assembleia da República.».

No comunicado, publicado na sua página do Facebook, deixa ainda uma crítica ao profissionalismo de alguns gestores que estão à frente do primeiro canal: « Se alguém não está preparado para esta tarefa, deveria ter pensado antes.». Este é um caso que fará ainda correr muita tinta na comunicação social. De recordar ainda que hoje é aprovado pela ERC o novo diretor de informação da RTP.