A polémica está instalada em torno do ex-diretor de informação da RTP. Nuno Santos foi acusado, há dias, de fornecer imagens às autoridades da manifestação que decorreu no mês passado em frente à Assembleia da República. Depois disso, apresentou a sua demissão à administração do canal público, no entanto, e segundo divulgou esta manhã na sua página do Facebook, recebeu hoje por parte da mesma uma notificação de que estava «suspenso preventivamente a aguardar processo disciplinar para despedimento».

No mesmo comunicado pode ainda ler-se que as declarações feitas na Assembleia da República, onde foi ouvido pelos deputados, foi o grande passo para o aparecimento deste processo: «Na verdade, as declarações que prestei no Parlamento, ao abrigo da liberdade de expressão que pensava ser um direito conquistado em Portugal com a Revolução de Abril, foram o miserável pretexto para este processo.». Para o homem que dirigiu a informação do primeiro canal durante vários anos, este caso não é mais do que «um capítulo da cortina de fumo que esconde as ramificações empresariais e políticas que se posicionam em campo numa fase em que se joga o futuro do Serviço Público de Rádio e Televisão.».

O advogado do jornalista está já a analisar esta notificação de despedimento que surpreendeu o profissional. Um caso a acompanhar com toda a atenção, num altura em que está em avanço o processo de privatização da empresa.

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