Depois de um mês calmo, julho veio com toda a força, trazendo uma verdadeira revolução nos canais privados. Recorde agora esses destaques na nossa Revista do Ano.
Sem nada o fazer prever, julho veio a revelar-se, possivelmente, como o mês da revolução no que toca a 2020 na área da televisão. Sem nada o fazer prever, foi neste mês que Cristina Ferreira trocou a SIC pela TVI, regressando assim à casa que a viu nascer enquanto profissional. Com tal notícia, seguiram-se uma série de acontecimentos que viriam a ditar o resto do ano, em ambos os canais privados.
Com a saída de Cristina Ferreira e consequente fim de O Programa da Cristina, a SIC foi obrigado a intervir e a encontrar uma dupla de apresentadores para as suas manhãs, a par da criação de um novo formato, que foi pensado e construído em menos de 48 horas. Casa Feliz foi o resultado, assim como a dupla João Baião e Diana Chaves vieram trazer uma nova vida ao canal. Bruno Nogueira foi também destaque, ao ser uma das contratações do canal neste mês.
Já do outro lado, enquanto a TVI recebia de braços abertos a sua “nova” apresentadora, aconteciam outras mudanças na sua estrutura: Nuno Santos passou a ser o diretor geral do canal, enquanto que foi também e julho que o canal avançou com o anúncio da nova temporada de Big Brother, intitulada de Duplo Impacto. Foi também em julho que Marco Horácio estreou um novo concurso no canal, o Boom!, a par também da série Betty: A Feia em Nova Iorque.
Julho foi ainda responsável pela passagem de Maria Botelho Moniz da SIC para a TVI, da saída atribulada de Leonor Poeiras do canal de Queluz, do final da primeira temporada da novela Nazaré na SIC, e ainda dos primeiros rumores que davam conta do regresso do aclamado Contra Informação. Das privadas para os canais temáticos, foi também neste mês que a SIC Notícias e a TVI24 deram a conhecer a decisão de terminar com todos os seus programas desportivos que contam com a presença de comentadores que representem os respetivos clubes de futebol dos “três grandes”.
Inerente às mexidas dos canais privados, a RTP manteve-se no seu canto e foi revelando alguns dos destaques da sua grelha de programação para a rentrée televisiva, de onde se destaca o fim do programa Prós e Contras, que fez companhia aos telespetadores de forma continua, ao longo de mais de 15 anos em antena.