Depois do sucesso conquistado no Brasil, a novela O Tempo Não Pára chega agora a Portugal, para estrear em exclusivo no canal Globo.

Atender uma chamada no telemóvel, responder a um e-mail, ficar preso no trânsito ou fazer uma viagem de avião são acções corriqueiras nos dias de hoje. Mas há 132 anos, isso era impensável. Quem vivia nessa época estava longe de imaginar acontecimentos que marcaram a humanidade, como a existência de duas guerras mundiais, a ida do Homem à Lua, a invenção da penicilina e o aparecimento da internet. Como seria viver em 1886 e, subitamente, acordar em 2018 num mundo completamente desconhecido? É precisamente isso que acontece com a família Sabino Machado na novela inédita O Tempo Não Para, que pode ser acompanhada em exclusivo na Globo a partir do dia 26 de novembro, às 20 horas.


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A trama começa em 1886, quando a família Sabino Machado, que vive em São Paulo e possui extensas terras para exploração de ouro e minério, além de investimentos em telefonia, embarca num dos mais seguros navios da época, o Albatroz, a caminho da Europa. Dom Sabino, um fiel súdito da monarquia que sonha com um título da nobreza, planeia a viagem para conhecer o estaleiro que comprou na Inglaterra. Esta é também uma forma de ficar longe do falatório da cidade em torno da filha Marocas, que abandonou o noivo em pleno altar. A viagem tem um desvio de rota para uma breve visita à Patagónia. É justamente aí que o Albatroz embate num iceberg. O navio naufraga e devido à baixa temperatura da água e grande parte dos passageiros congela. No total, são treze pessoas: Dom Sabino, Dona Agustina, Marocas e as gémeas Nico e Kiki e alguns dos seus empregados. Passados 132 anos, o bloco de gelo aproxima-se da praia do Guarujá, em São Paulo.

Samuca, um empresário envolvido em causas sociais, humanista e dono da SamVita, está a fazer surf e é o primeiro a avistar o bloco de gelo. O filho de Carmen e noivo de Betina fica intrigado, perplexo e fascinado pelo rosto sereno e belo de Marocas, emoldurado pelo gelo translúcido. Uma fissura ameaça partir o bloco e Samuca, no ímpeto de salvar Marocas, agarra-se ao pedaço de iceberg em que ela se encontra presa. Ambos são puxados pela corrente e chegam à fictícia Ilha Vermelha. Já os demais congelados são levados para a Criotec, um laboratório especializado no estudo de baixas temperaturas. A chegada do iceberg torna-se um caso de segurança de estado e gera curiosidade e comoção nacional. Aos poucos, cada um dos congelados despertará à sua maneira e terá que enfrentar a realidade contemporânea e as particularidades das relações humanas no século XXI.

André Kanas

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Diretor, Redator e Gestor de conteúdos das redes sociais do QC | Responsável pelas coberturas musicais e televisivas do QC | Integrou o QC em 2013, dado o seu gosto pelo mundo televisivo e não só, sendo que já navega e escreve no universo de blogues e sites de entretenimento desde 2007.

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