Depois de ter percorrido os mais diversos festivais com um microfone na mão e de ter desvendado os novos apresentadores do Curto Circuito, Maria Botelho Moniz prepara-se para abandonar o formato da SIC Radical. Apesar de ainda faltarem alguns meses, os próximos projetos já estão a ser considerados. Ficção? Talvez.

«Fui a primeira apresentadora a fazer uma tatuagem em direto num programa, enquanto atendia telefonemas de telespetadores», começou por dizer. Afinal, o Curto Circuito resume-se a esta experiência, isto é, ao facto de nunca se saber como vai acabar cada emissão.

«Acho que o CC é o único programa que existe na televisão portuguesa em que tudo pode acontecer e nós podemos fazer o que quisermos. […] Já estive vestida de rapariga do Exorcista em ponte, no chão, com os olhos revirados. Em mais lado nenhum se consegue fazer isso. Essa liberdade é essencial para darmos valor quando formos para outros programas e outros formatos», disse a apresentadora à Nova Gente desta semana.

Depois de se ter formado nos Estados Unidos e de ter regressado a Portugal devido a uma questão burocrática, Maria Botelho Moniz ambiciona representar. Do seu currículo fazem parte T2 para 3, Podia Acabar o Mundo e uma curta participação em Laços de Sangue. «Quero muito fazer ficção nacional e tenho muitas saudades do ritmo de uma novela», concluiu.

Será que a SIC tem alguma surpresa guardada para ela? Seja qual for a resposta, a jovem vai ter de conciliar os projetos futuros com a produção do Queridas Manhãs, outra das sua funções na estação de Carnaxide.

Diogo Santos

Licenciado em Ciências da Comunicação e mestre em Marketing e Publicidade. Tenho uma grave obsessão por audiências desde os meus 14 anos. Espanta-se quem me ouve dizer que praticamente não vejo televisão. No entanto, basta fazerem-me uma pergunta sobre esta categoria, e a resposta surge em segundos. Querem testar? ;)

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