Ídolos em Análise (1ª Gala 27/05/2012)

A primeira gala do Ídolos já foi para o ar, e o 5º Canal inicia agora a sua jornada no comentário das atuações dos catorze finalistas do talent-show da SIC. Está preparado para a primeira opinião ao talento dos concorrentes do concurso da SIC?

O Ídolos em Análise começa… agora!

Débora Teixeira

Segura do seu talento, a jovem foi a primeira a atuar no palco do Ídolos. Na pele de Tina Turner, Débora Silva conseguiu captar a atenção dos telespetadores com a sua afinação e personalidade extrovertida.

«Não esteve nada mal. Cantou bem», referiu Manuel Moura dos Santos em relação à sua prestação. «Acho que és uma das concorrentes com grande potencial para vencer este concurso», disse Tony Carreira.

André Abrantes

As expetativas para este participante eram elevadas, dada a popularidade que criou com os telespetadores durante as anteriores fases do concurso da SIC. Apesar disso, considerei a sua atuação fraca, tendo em conta que a sua voz por vezes não era percetível. Num duelo com Débora Teixeira, André Abrantes acabou por ficar para trás.

A opinião do júri não foi unânime, tendo Pedro Abrunhosa referido o seguinte: «Acho que no geral estiveste bem. Sinceramente queria dar-te os meus parabéns».

Mariana Domingues

Cantou Adele, e conseguiu oferecer aos portugueses uma bonita prestação. Com uma voz afinada, a jovem deu um cunho pessoal a Turning Tables, encantando os jurados. Depois de ter desiludido em algumas fases do casting do concurso do terceiro canal, Mariana Domingues voltou em grande aos diretos conduzidos por Cláudia Vieira e João Manzarra.

«Voltaste a devolver a tua força tranquila ao palco dos Ídolos. Por isso, parabéns», confessou Bárbara Guimarães.

João Santos

Foi o primeiro a dar a voz a uma música portuguesa. Ao cantar Frágil, um tema original de Jorge Palma, João Santos relembrou-me o segundo classificado da anterior edição do Ídolos, Martim Vicente. Não me surpreendeu, e achei que ficou um pouco àquem das expetativas. Faltou originalidade.

«Ele toca bem guitarra, mas canta muito melhor», avaliou Tony Carreira. «Gosto imenso de ti. És um grande músico», acrescentou Pedro Abrunhosa.

Catarina Almada

A quinta concorrente a subir ao palco, Catarina Almada estreou-se no palco do Idolos ao som de Freedom. Fã de George Michael, a jovem do Norte mostrou bastante energia e força nesta interpretação. Porém, a preocupação em aproveitar todo o espaço do palco, prejudicou a sua actuação e Catarina Almada acabou por descurar o groove e a presença a que sempre nos habituou.

«O Freedom é uma cançao da alma, por isso dizemos soul, e tu revelaste, ao longo das galas ser do soul, mas esta não foi uma das tuas melhores atuações», avaliou Pedro Abrunhosa

Diogo Piçarra

Diogo Piçarra começou a sua interpretação ao piano. O tema Fix You, dos Coldplay, foi a escolha deste jovem de 21 anos. Reveladora de grande interioridade e sentimento, a performance de Diogo Piçarra manteve-se ao nível das suas anteriores prestações no concurso.

«A sensação que eu tenho é que precisas de acordar. Foste interessante a cantar português. Mas tu cantas para dentro e não te podes esquecer que tens pessoas a ouvir-te», julgou Manuel Moura dos Santos.

Teresa Queirós

Numa versão mais intimista de Amy Winehouse, Teresa Queirós despertou a curiosidade dos telespetadores ao escolher para cantar o tema Valerie.

Enérgica e afinada, a concorrente que viu o seu namorado ficar para trás na competição de talentos do terceiro canal, conseguiu evidenciar-se entre os catorze jovens que subiram a palco. Uma das melhores da noite.

«Estiveste muito bem, de uma forma muito competente. O Tiago é um homem de sorte.», avaliou Pedro Abrunhosa.

Solange Muxanga

Apesar de ter estado afinada, foi percetível alguma falta de poder na voz. A atuação de Solange Muxanga pautou-se pela falta de originalidade, revelando algum nervosismo. Talvez pelo tema escolhido, Feeling Good de Nina Simone, a prestação em causa acabou por não surpreender nem os quatro jurados nem os telespetadores.

«Estiveste demasiado preocupada com a técnica. Faltou um bocadinho de emoção», explicou o Pedro Abrunhosa. «Muito presa. Não estiveste mal, mas faltou-te qualquer coisa», comentou Manuel Moura dos Santos.

Margarida Carriço

Margarida Carriço subiu ao palco do Ídolos para interpretar Just Like Heaven numa atuação que, apesar de sua, não foi além das expetativas. Mostrou algumas fragilidades em termos vocais que foram fortemente comentadas pelos jurados.

Sobre esta prestação, Manuel Moura dos Santos frisou que: «A tua prestação foi bastante desigual. Estiveste longe de estar afinada.»

Paulo Marques

Paulo Marques deu voz a I Believe I Can Fly, um clássico de R. Kelly. O jovem demonstrou uma forte presença e foi fiel à música conseguindo fazer voar quem o ouvia. Apesar de não surpreender em termos vocais, é de salientar que foi ele próprio.

Quanto ao júri parece não ter ficado muito surpreendido com a interpretação. A certa altura Bárbara Guimarães disse que: «Usas e abusas do entretenimento para dares tudo de ti.» Já Pedro Abrunhosa afirmou o seguinte: «Esta música é poderosíssima. Mas não surpreendeste».

Pablo Oliveira

Pablo Oliveira escolheu para cantar Lionel Richie, com o tema Easy. Mostrou um bom potencial vocal, tendo mesmo conseguido cativar o público presente. A sua pujança em palco deixou, no entanto, muito a desejar.

«Acho que não foi dos teus melhores dias. Continuas a ter um swing fantástico. Continua a trabalhar», disse Tony Carreira sobre a sua atuação.

Mónica Mendes

Mónica Mendes subiu ao palco do talent-show da SIC para cantar If Ain’t Got You, de Alicia Keys. Com uma prestação bastante monótona, a concorrente não deu tudo de si o que fez com que não se destacasse, apesar das suas evidentes capacidades vocais. A pouca presença em palco marcou também esta sua atuação.

«Acho que estiveste bem. Foste um pouco fria para passares emoção para este lado», foi o comentário do presidente do júri, Manuel Moura dos Santos.

Andre Cruz

O concorrente que participou na terceira edição do Ídolos interpretou um tema de Oasis. A dar a voz a Don’t Look Back in Anger, André Cruz demonstrou presença e garra. Afinado, prendeu a atenção de tudo e todos ao saltar para perto dos jurados.

«Tu és, indiscutivelmente, um grande cantor. Se pudesses alterar algo em ti, seria a tua atitude em palco», referiu Tony Carreira. «Acho que tens ambição no palco. Estiveste melhor do que nunca», acrescentou Bárbara Guimarães.

Inês Herédia

Uma das atuações mais esperadas da noite nao desiludiu. Inês Herédia vibrou e fez vibrar os telespetadores com a sua presença em palco. A mudança de visual deu-lhe a confiança que faltava, transmitindo uma energia fantástica. Capacidade vocal única, assim como a sua personalidade. A par de Teresa Queirós, uma das melhores da noite.

«Para mim foram as duas melhores prestações da noite», salientou Manuel Moura dos Santos, em relação às atuações de Inês Herédia e André Cruz.

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Depois de ouvidos os concorrentes, os portugueses votaram nos seus preferidos e os jurados salvaram os melhores dos melhores. Fique agora a par dos resultados finais:

Concorrentes salvos pelo público

Mariana Domingues
Diogo Piçarra
João Santos
Margarida Carriço
André Cruz

Concorrentes salvos pelo júri

André Abrantes
Teresa Queirós
Inês Herédia
Mónica Mendes
Catarina Almada

Assim sendo, os concorrentes expulsos foram: Pablo Oliveira, Paulo Marques, Solange Muxanga e Débora Teixeira.

Até para a semana!

Diogo Santos

Licenciado em Ciências da Comunicação e mestre em Marketing e Publicidade. Tenho uma grave obsessão por audiências desde os meus 14 anos. Espanta-se quem me ouve dizer que praticamente não vejo televisão. No entanto, basta fazerem-me uma pergunta sobre esta categoria, e a resposta surge em segundos. Querem testar? ;)

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