Inside Gaming: Torna-te num cowboy em «Call of Juarez: Gunslinger»

Hoje venho-vos falar de um título que já é conhecido por grande parte da comunidade gamer mas que provavelmente terá passado ao lado de muitos outros jogadores. Enquanto para alguns a série Call of Juarez soa a algo familiar, para outros provavelmente não se parece com nada. Se disser que damos vida a um cowboy no meio de um western tipicamente norte-americano, possivelmente a vossa atenção já se começa a prender, correto? Quero acreditar que sim, portanto vamos lá continuar.

Call Of Juarez: Gunslinger é o quarto título da série que acima referi e que tem uns gráficos em cell-shading absolutamente fantásticos e vibrantes. Nele viajamos para 1910 e encarnamos Silas Greaves, um caçador de recompensas que está num saloon a trocar as suas histórias por bebida grátis. Enquanto Silas vai contanto as suas aventuras, nós vamos-lhe dando vida. Assim começa a nossa jornada pelo velho oeste, um cenário já conhecido da série (exceto no título anterior, Call of Juarez: The Cartel, onde jogávamos com três personagens na atualidade, e o qual, admito, não gostei nem um pouco).

call of juarez

Em termos de jogabilidade, Call of Juarez: Gunslinger é impecável, deixa-nos com a sensação de sermos um verdadeiro pistoleiro, tal não é a facilidade com que distribuímos tiros e headshots. Na verdade, o nível de dificuldade nem é particularmente alto (excetuando os malditos duelos), pois temos a possibilidade de utilizar o bullet-time que coloca todo o jogo em câmara lenta e dá-nos a possibilidade de avistar mais facilmente os inimigos. Além desta possibilidade, temos ainda a habilidade de desviar de balas quando já estamos mesmo às portas da morte e resta-nos uma última força, num quick time event que tem uma animação deliciosa. Ao longo dos níveis, consoante o tipo de disparos que realizamos, vamos ganhando experiência que podemos aplicar nos skills da personagem, que podem ser aumentados gradualmente. Bem, mas no início do parágrafo referi que a jogabilidade era impecável mas até agora ainda não mencionei nada de extraordinário. Então mas o que me fez afirmar isto, perguntam-me vocês, leitores atentos deste meu pequeno espaço. E eu respondo: o facto de o nível se alterar consoante o que Silas vai contando ao seu público. Os seus ouvintes não estando totalmente confiantes do que ele conta, por vezes questionam certas situações, o que faz com que Silas volte atrás no que estava a dizer. E se ele volta atrás no que estava a dizer, nós voltamos atrás no que estávamos a fazer. Apesar de parecer que temos alguma liberdade, Call of Juarez é na verdade um FPS bastante linear e não nos podemos afastar muito do caminho principal ou explorar o terreno. Mas o facto de por vezes, já depois de termos feito uns bons 15 minutos de jogo, Silas lembra-se a mudar a sua história e leva-nos para o início de determinada zona para irmos por outro caminho. Em muitas situações, enquanto Silas vai dizendo por exemplo “Vi uma escada à minha direita”, vemos os caminhos a se abrirem e a tal escada a cair dos céus e o nível refazer-se à nossa frente. É bastante interessante e torna o jogo inesperado.

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Lembram-se quando referi os malditos duelos? Pois é. Silas, sendo um bom caçador de recompensas, persegue os vilões do velho oeste (como Billy the Kid ou os irmãos Dalton) e depois de derrotar os seus capangas, tem de derrotar os ditos malfeitores. O típico boss digamos assim. Estas batalhas vêm em forma de duelo. O típico duelo de cowboys em que a tensão paira no ar e esperamos que o inimigo saque da pistola para nos rebentar com os miolos. Neste caso temos duas opções: ou somos um pistoleiro honrado e só sacamos do nosso revólver depois do inimigo o fazer ou perdemos toda a noção de honra e damos-lhe um tiro antes que este pense sequer em fazê-lo, o que irá denegrir a nossa imagem. Estes duelos são provavelmente a parte mais complicada do jogo pois temos de manter o foco no inimigo, com toques leves no rato para não desviar a mira, controlar a rapidez com que somos capazes de puxar a arma e estar atentos ao bater do coração. Parece fácil, mas que já me custou inúmeros rage quits dos quais não me orgulho.

Já conheciam a série Call of Juarez? Ficaram curiosos?

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