Daqueles filmes que não conheço ninguém que diga que não goste, um dos filmes de época mais bem feito dos últimos tempos com Russel Crowe no papel principal. A história tem início no ano 180 d.C., quando o general romano Maximus (Crowe) ao serviço do seu imperador Marco Aurélio prepara o exército para impedir a invasão dos alemães. O imperador ao perceber que está perto da morte fala com Maximus para passar o comando do Império Romano para as suas mãos, visto que não confia no seu filho, Commodus.
Marco Aurélio é morto pelo filho, que assume depois o Império e condena Maximus e a sua família à morte. O antigo general consegue escapar da morte e é vendido como escravo para se tornar gladiador. Maximus que deseja vingar a morte da sua mulher e do seu filho, e vai acumulando cadáveres para ir ganhando glória e poder no final lutar contra o próprio imperador, Commodus. Crowe esbarra com os brutais jogos de Gladiadores, tão amados pelo povo da época, e começa a ressurgir para o povo como o tão adorado Espanhol em busca de seu objetivo.
O filme teve 12 nomeações para os Óscares, e recebeu 5, incluindo para melhor filme, melhor ator e melhor som.
Os efeitos especiais usados nas batalhas dão força suficiente às cenas para as tornarem reais. Russel foi o ator ideal para ser escolhido para este papel, devido à forte presença que tem sempre em palco, mas no ano seguinte perdeu a estatueta quando realmente a merecia pelo seu desempenhoem Uma Mente Brilhante.
Hanz Zimmer é também uma parte muito importante deste filme de sucesso com a excelente banda sonora que criou.
Este é na minha opinião um dos melhores épicos de sempre, claro que tem erros devido a faltas de atenção da produção. Contudo, não posso dizer que já vi algum filme de época sem qualquer erro. Já vi este filme por várias vezes, e cada vez que o volto a apanhar numa sessão de domingo à tarde fico a ver e a torcer para que o Maximus consiga vingar a sua família e matar Commodus.