A Audiência Média vai já na sua vigésima edição e nada melhor que inovar e tornar a imagem da rubrica um pouco mais leve e refrescante. Dessa forma, e a partir de hoje, o espaço que analisa as audiências semanais dos programas da televisão portuguesa vai adotar uma nova estrutura. Em análise estará um assunto central, mas sem nunca esquecer alguns aspetos importantes que possam ter acontecido, audiometricamente falando, durante a semana. O Jornal da Noite foi o noticiário da hora de jantar com mais telespetadores, derrotando o Jornal das 8, da TVI e conseguido o lugar de líder nas audiências. A estação de Queluz de Baixo aposta, cada vez mais, na repetição de alguns formatos que fizeram sucesso no passado e parecem continuar a brilhar na atualidade, um bom exemplo disso é Inspector Max. Saiba porquê.
Está em linha mais uma Audiência Média. Acompanhe-nos!
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A estação de Carnaxide tem estado a subir na tabela audiométrica muito devido à sua aposta na ficção nacional e também devido à sua grande persistência na qualidade da informação que tem estado a ser reconhecida pelo grande público. O Jornal da Noite, bloco informativo da hora de jantar, tem vindo a conseguir cada vez melhores resultados em detrimento dos noticiários da TVI. Em média, ao longo de toda a semana que agora analisamos, o espaço informativo do terceiro canal foi visto por aproximadamente 1 milhão de pessoas, sendo que o seu melhor resultado foi conseguido na passada terça-feira, dia 28 de agosto, ao alcançar os 12,5% de rating e os 28,8% de share. Foi, nesse dia, o noticiário mais visto. O Jornal das 8, apresentado por Judite de Sousa e José Alberto Carvalho, conseguiu, em média, segurar 900 mil pessoas aos ecrãs com o seu melhor resultado a ser alcançado no passado domingo, também devido aos comentários habituais do professor Marcelo Rebelo de Sousa, com 11,6% de rating e 28,2% de share. Na RTP1, o Telejornal distanciou-se por completo das privadas com uma média de 700 mil pessoas a acompanhar o bloco noticioso.
A SIC consegue assim mais uma vitória folgada, depois de Dancin’ Days ter alcançado o primeiro lugar da tabela deixando para trás Louco Amor. Este é um assunto que tem dado muito que falar junto da imprensa em geral. Na informação, é notória uma evolução do terceiro canal que vai de acordo às necessidades e ao gosto geral dos portugueses. Na estação de Queluz de Baixo os espaços de informação tornaram-se bastante longos, na minha opinião, e são agora palco de puro entretenimento televisivo. Para além da crise e das polémicas de ordem política, pouco ou quase nada se ouve ou vê de interesse público. O novo método de medição das audiências tem sido por «correto» com o Telejornal – foi o que mais perdeu com a entrada da GFK e, na minha opinião, é um espaço de grande qualidade. O terceiro canal promete, no entanto, continuar a lutar pela liderança, mas esse é um facto que depende integralmente dos telespetadores.
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A aposta da TVI nas repetições de certos formatos é uma estratégia antiga que agora tem estado a dar bons resultados. O objetivo é o de conseguir boas audiências gastando pouco ou quase nenhum dinheiro e resulta. Aos fins de semana podemos ver, durante todo o período da manhã, Inspetor Max, um produto de entretenimento que alcança agora audiências a cima das habituais para o horário. Os mais jovens agradecem a aposta e acedem ao convite da estação de Queluz de Baixo sem qualquer problema. No sábado, 25 de agosto, a repetição da série policial foi assistida por mais de 600 mil portugueses, o que equivale a 6,4% de audiência média e um share que ultrapassa os 26,7%. Na hora de almoço, é a novela Tempo de Viver que está na programação, esta, com alguns problemas em vencer a concorrência, mas igualmente com resultados satisfatórios. Uma aposta que promete continuar para os lados de Queluz de Baixo.
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Audiência de ouro:
10,6% de rating e 32% de share – O Astro (27 de agosto)
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Até para a semana!
