2012: A Televisão em Revista – O sucesso de «A Tua Cara Não Me É Estranha» (janeiro)
Começa hoje no 5º Canal, numa parceria com o site Propagandista Social, uma revista ao que de mais importante marcou a televisão no ano de 2012. Entre estreias, despedidas, novelas, séries, filmes, novidades, televisão por cabo, atores, apresentadores, jornalistas e tantas outras coisas, existem doze momentos que, de facto, se destacaram nos últimos 365 dias.
A partir desta quinta-feira, 20 de dezembro, começa aqui a rota pelo 2012: A Televisão em Revista. No final, um dos temas irá ser considerado aquele que teve maior relevância entre todos, sendo decidido pela votação do público.
Está preparado para esta iniciativa? Seja bem-vindo à primeira edição do 2012: A Televisão em Revista!
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Janeiro foi um mês ligado a estreias, a grande maioria vindas da TVI. Sempre virada para a ficção nacional, a estação de Queluz iniciou o ano apostando numa novela muito ao estilo das séries de contos de fadas. Nascia então Doce Tentação, um projeto dos tempos modernos com pequenos enredos que nos recordavam histórias encantadas. Com Mariana Monteiro e Diogo Amaral nos principais papéis, depressa a “inovação” da TVI foi desaparecendo, começando a dar menos relevo a este lado mais mágico e produzindo uma novela igual a tantas outras.
Também os Telefilmes da estação foram anunciados vezes sem conta como uma nova aposta na ficção, à semelhança de Casos da Vida. No entanto, de um momento para o outro, sem que nada o fizesse prever, a TVI retirou-os do ar, deixando-os novamente no fundo da gaveta, para tristeza de muitos e felicidade de outros.
O canal informativo TVI 24 também sofreu uma transformação durante este mês, tanto nos rostos que por lá passavam como no tratamento da informação. Esta alteração contribuiu para que hoje o TVI 24 consiga disputar pelo primeiro lugar nas audiências, no que toca a informação, com a SIC Notícias. Foi também em Janeiro que Luciana Abreu mostrou aos portugueses a tão falada filha, Lyonce Viiktórya, num programa do Você Na TV, acabando assim com todo o alarido criado ao longo de meses à volta do nome invulgar dado à criança.
O grande acontecimento do mês foi a estreia de A Tua Cara Não Me É Estranha. O programa da TVI chegou às noites de domingo e depressa se instalou, tornando-se numa das grandes revelações da estação de Queluz. O formato, de cariz solidário, mostrava os dotes artísticos de figuras públicas que, durante várias semanas, imitaram grandes nomes da música portuguesa e mundial. Com a apresentação a cargo de Manuel Luís Goucha e Cristina Ferreira, em poucas semanas o concurso passou a intitular-se como «o seu programa de domingo à noite». Surpreendeu o público pelo alinhamento simples e pelas fantásticas caracterizações de fazer inveja, em alguns casos, a estrelas internacionais. Tudo graças ao trabalho de Sérgio Alxeredo.
Entre os concorrentes é de destacar, na primeira série, a prestação de João Paulo Rodrigues. O Quim Roscas do TeleRural surpreendeu tudo e todos ao interpretar brilhantemente cantores tão diferentes como Freddie Mercury ou Chubby Checker. Já Romana aproveitou a oportunidade de participar no programa para mostrar a sua versatilidade, fazendo com que o público descobrisse uma nova cantora por trás da intérprete de Já Não Sou Bebé e Não És Homem Para Mim.
Com mais de 1,2 milhões de espectadores semanalmente, A Tua Cara Não Me É Estranha conseguiu sair vitoriosa contra a edição do Ídolos, da sua concorrente SIC, renovando assim o programa familiar para mais duas temporadas. Se na primeira o favoritismo ia para João Paulo Rodrigues, na segunda série não foi bem assim. O primeiro lugar foi disputado todas as semanas ora por Luciana Abreu ora por FF, acabando por sair este último como o grande vencedor, numa edição muito disputada pelos dois artistas.
Depois deste sucesso televisivo, que fez da TVI líder em audiências, a estação de Queluz pretende usar os mesmos ingredientes para o próximo ano, preparando uma quarta temporada de A Tua Cara Não Me É Estranha. Resta saber se voltará a dar alegrias ao canal privado ou, se por outro lado, o formato já deu tudo o que tinha a dar.
Como vai ser?