«Rio do Esquecimento» é a nova música dos D.A.M.A.

Um hino dedicado a Ponte de Lima e às suas gentes que antecipa a próxima colaboração da banda.


Depois de revisitarem a obra de Roberto Leal e de se juntarem a Ágata, os D.A.M.A voltam a cruzar tradição e modernidade, agora inspirados pela mais antiga vila de Portugal – Ponte de Lima. Rio do Esquecimento é uma homenagem da banda e nasce do imaginário poético e cultural da região, tornando-se num verdadeiro tributo às suas festas, à sua história e às suas pessoas.

Esta canção abre caminho para o próximo grande lançamento e colaboração, a revelar dentro de poucos dias, que marcará um momento único na fusão do pop com a tradição minhota: ‘ÓAI’ com Zé Amaro. O “cowboy português”, figura maior da música do Minho, junta-se agora aos D.A.M.A para um encontro entre universos musicais e enaltecer os ritmos minhotos.

De Ponte de Lima a Briteiros, em Guimarães, será apenas uma questão de dias. Por agora, o barco repousa nas águas do Rio do Esquecimento, aguardando os ventos rumo a Norte.

A primeira vez que passaram por Ponte de Lima, os D.A.M.A estacionaram junto ao rio, onde ouviram falar do “rio do esquecimento”. O nome, carregado de simbolismo, ficou-lhes gravado, “tão poético que se transformou num ponto de partida criativo” afirmam. Nas sessões de estúdio experimentaram sonoridades inéditas, com concertinas, cavaquinhos e melodias tradicionais, enfrentando o desafio de navegar por ritmos que não lhes eram familiares. O tema acabou por ficar em espera, mas nunca esquecido.

“A história deste rio é curiosa: dizia-se que quem atravessasse o Rio Lima perdia a memória. Até que, quando as tropas romanas chegaram a Ponte de Lima, o general decidiu contrariar o mito e provar que tal não acontecia. Assim fez: atravessou o rio e começou a chamar os soldados pelo nome, um a um. Ao lembrar-se de todos, provou que o rio afinal não era do esquecimento…” conta Kasha sobre a lenda cultural da terra.

Na última fase de produção, a inspiração renovou-se entre as Festas D’Agonia e os bailes populares de Ponte da Barca, num contacto direto com as gentes e tradições do Minho. Entre vivências, celebrações e mergulhos nas margens do rio, nasceu finalmente o poema que deu forma a Rio do Esquecimento.


André Kanas

http://www.facebook.com/andrekanas

Diretor, Redator e Gestor de conteúdos das redes sociais do QC | Responsável pelas coberturas musicais e televisivas do QC | Integrou o QC em 2013, dado o seu gosto pelo mundo televisivo e não só, sendo que já navega e escreve no universo de blogues e sites de entretenimento desde 2007.

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