Gipsy Kings regressam ao Coliseu dos Recreios em maio de 2025
Pedro Abrunhosa apresenta documentário sobre digressão europeia com Os Camponeses de Pias
Pedro Abrunhosa levou as suas canções, aliadas ao Cante Alentejano dos Camponeses de Pias, a Londres, Paris, Bruxelas e Luxemburgo.
Desta curta, mas simbólica digressão resultou um documentário especial divulgado a dois meses de apresentar o espetáculo no Porto, Coimbra e Lisboa. Na capital, à semelhança do que já havia sido anunciado para o Porto, há mais uma data extra, a 21 de abril.
Em 1994, depois de editar o álbum de estreia Viagens, Pedro Abrunhosa, que sempre abraçou sonoridades urbanas e electrónicas, bem patentes nesse disco, retirou-se durante três meses para o Alentejo numa tentativa de melhor entender origens e mistérios do Cante Alentejano: “O Cante é, para mim, a mais excelsa e suprema forma de arte popular em Portugal ligada à ancestralidade e à terra”, explica o cantautor no documentário.
Não foi em 1994 que conseguiu fazer a ponte entre a sua música e o, agora, Património Imaterial da Humanidade: demoraria 29 anos a ser bem sucedido nesse projeto. É este o conceito que pisará agora os mais relevantes palcos portugueses, juntando Pedro Abrunhosa a’Os Camponeses de Pias, dirigidos por Paulo Ribeiro. O resultado tem revelado “generosidade, genuinidade e entrega” e é, em cena, um arrebatador momento de emocionalidade. Este espectáculo surgiu, também, da vontade do artista portuense de se afastar da submissão da música, enquanto expressão artística, à técnica como resultado.
Pedro Abrunhosa sobe aos palcos do Coliseu do Porto (13 e 14 de abril), do Convento São Francisco em Coimbra (15 de abril) e do Coliseu de Lisboa (21 e 22 de abril) com Os Camponeses de Pias, dirigidos por Paulo Ribeiro, para apresentar um concerto que arrebatou os corações do público em Paris, Luxemburgo, Bruxelas e Londres.