Pedro Abrunhosa apresenta documentário sobre digressão europeia com Os Camponeses de Pias

Pedro Abrunhosa levou as suas canções, aliadas ao Cante Alentejano dos Camponeses de Pias, a Londres, Paris, Bruxelas e Luxemburgo.


Desta curta, mas simbólica digressão resultou um documentário especial divulgado a dois meses de apresentar o espetáculo no Porto, Coimbra e Lisboa. Na capital, à semelhança do que já havia sido anunciado para o Porto, há mais uma data extra, a 21 de abril.

Em 1994, depois de editar o álbum de estreia Viagens, Pedro Abrunhosa, que sempre abraçou sonoridades urbanas e electrónicas, bem patentes nesse disco, retirou-se durante três meses para o Alentejo numa tentativa de melhor entender origens e mistérios do Cante Alentejano: “O Cante é, para mim, a mais excelsa e suprema forma de arte popular em Portugal ligada à ancestralidade e à terra”, explica o cantautor no documentário.

Não foi em 1994 que conseguiu fazer a ponte entre a sua música e o, agora, Património Imaterial da Humanidade: demoraria 29 anos a ser bem sucedido nesse projeto. É este o conceito que pisará agora os mais relevantes palcos portugueses, juntando Pedro Abrunhosa a’Os Camponeses de Pias, dirigidos por Paulo Ribeiro. O resultado tem revelado “generosidade, genuinidade e entrega” e é, em cena, um arrebatador momento de emocionalidade. Este espectáculo surgiu, também, da vontade do artista portuense de se afastar da submissão da música, enquanto expressão artística, à técnica como resultado.

Pedro Abrunhosa sobe aos palcos do Coliseu do Porto (13 e 14 de abril), do Convento São Francisco em Coimbra (15 de abril) e do Coliseu de Lisboa (21 e 22 de abril) com Os Camponeses de Pias, dirigidos por Paulo Ribeiro, para apresentar um concerto que arrebatou os corações do público em Paris, Luxemburgo, Bruxelas e Londres.

 


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