Com a reestruturação que está a ocorrer no Público uma das mais bem sucedidas sátiras do jornal,Inimigo Público, poderá deixar de ser publicada já a partir do final do ano. Para Nuno Artur Silva, um dos fundadores da sátira, a medida do jornal é compreensível devido às mudanças na sua estrutura mas afiança que como «estamos a falar do suplemento mais lido e o que mais tem subido nas audiências» esta é uma «decisão no mínimo insólita».

Luís Pedro Nunes, director do suplemento, diz que o final do mesmo poderá ser contornado caso apareça um patrocinador, no entanto, «se não for viável continuar com o Público esta parceria de nove anos, não vamos baixar os braços», adiantou.

 Para já e mesmo com o final da sátira em papel, que já conta com nove anos, o director-geral da Produções Fictícias e do Canal Q revela que esta «continuará a existir nas redes sociais, no site e no Canal Q».

Esta decisão surge com a reestruturação levada a cabo pela Sonaecom, já aqui noticiada.

Anselmo Oliveira

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