Numa campanha provocativa assinada pela Lola-Normajean, Maria Beata, marca inovadora de cinzeiros portáteis, ironiza a criatividade daqueles que deitam fora as beatas de cigarro nos lugares mais inusitados.
A ideia parte de uma mecânica simples: encontrar beatas descartadas que se parecem com obras de arte ou monumentos, identificá-las com placas provocativas e limpá-las, não sem antes adicionar cada peça ao Museu da Beata, uma exibição numa galeria virtual no Instagram da marca.
Uma beata apagada sobre uma concha no areal torna-se a obra O Nascimento da Parvoíce, em comparação à grande obra de Botticelli O Nascimento de Vênus. Beatas organizadas em círculo são batizadas de Stonehenge, e quando postas sobre fezes animais tornam-se uma obra intitulada Self-portrait.
Além de consciencializar as pessoas a respeito da maior fonte de lixo dos oceanos, a ideia é também convidar toda a gente a encontrar estas obras repugnantes, fotografar e limpá-las. “Qualquer um pode ser um curador do Museu da Beata”, diz a criatividade, que também aponta uma solução muito mais simples para este problema ambiental: descartar corretamente as beatas nos cinzeiros portáteis da marca.