«Édipo, Rei Édipo» em cena ao longo de setembro
O Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas volta a receber uma adaptação de uma obra clássica, desta vez Édipo, Rei Édipo, do tragediógrafo grego Sófocles.
A partir do texto original, apresentado pela primeira vez cerca de 427 a. C., narra-se a história de Édipo. Édipo, Rei Édipo é uma adaptação da tragédia grega escrita por Sófocles – Rei Édipo. Composta por quadros que descrevem o caminho do herói desta estória desde o seu nascimento até ao seu exílio. Édipo, tem à nascença o seu destino traçado pelo oráculo. Mata o pai e desposa a mãe. Não obstante os movimentos para afastar Édipo do estabelecido e a atração pelo determinado são mais fortes e o objetivo primordial é inevitavelmente cumprido.
A partir deste momento as consequências começam a tomar o seu devido lugar e uma praga cai sobre a cidade governada por Édipo. Este, determinado em salvar o seu povo, procura respostas no oráculo de Delfos. A investigação de Édipo revela gradualmente que ele próprio é o culpado: sem saber, ele matou o pai, Laio, e casou-se com a mãe, Jocasta. À medida que a verdade vem à tona, Jocasta suicida-se e Édipo, atormentado pela culpa e pela dor, cega-se e exila-se voluntariamente de Tebas, cumprindo assim a profecia que tentou evitar.
A tragédia de Édipo destaca temas como o destino inevitável, a cegueira metafórica e a busca pela verdade, e permanece uma das obras mais poderosas e influentes do teatro ocidental.
Este espetáculo promete uma experiência intensa e emocional, relembrando o poder intemporal das tragédias gregas e a profundidade dos dilemas humanos que elas retratam, estando em cenas às sextas e sábados, entre 06 e 28 de setembro, no Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas.