Pedro Lima interpreta em A Única Mulher uma personagem com o seu nome, mas com um feitio bem diferente daquele que tem. O ator, cujo último projeto em televisão foi O Beijo do Escorpião, sente-se motivado com a atual novela da estação de Queluz de Baixo. Só lamenta um aspeto: não ter tido a oportunidade de regressar a Angola, terra onde nasceu, para gravar algumas cenas.

«Já não vou lá há 8 anos… Nasci lá e tenho uma ligação forte àquela terra e àquelas gentes. Quando saí de lá, aos 11 anos, voltava sempre para passar férias. Aos 17 tornei-me nadador de competição e representava Angola internacionalmente, o que me obrigava a ter que viajar para Luanda, frequentemente. Depois, estive 14 anos sem lá voltar. Em 2007, regressei, porque a minha mãe fez 60 anos e fizemos lá uma grande festa. Desde então, não voltei. E tenho pena», explicou à TV Guia desta semana.

Mesmo sem ter tido esta benesse, Pedro Lima não podia estar mais satisfeito com o caminho que A Única Mulher está a percorrer. Apesar de não liderar, o ator destacou os bons resultados alcançados aos sábados à noite: «Tenho motivos para estar contente: a novela começou a ganhar, já conseguiu fazer bons números ao sábado e agora a diferença que nos separa é cada vez menor. É um desafio que, aos poucos, vai sendo ganho.»

O leque de personagens nesta novela parece cativar os telespetadores, algo que tem sido difícil na ficção da TVI. Por isso o ator deixa a sugestão: «A TVI deve encontrar novos temas, novas histórias, melhor luz, melhores cores, melhores figurinos». Só assim é possível que os projetos se destaquem dos da SIC.

Diogo Santos

Licenciado em Ciências da Comunicação e mestre em Marketing e Publicidade. Tenho uma grave obsessão por audiências desde os meus 14 anos. Espanta-se quem me ouve dizer que praticamente não vejo televisão. No entanto, basta fazerem-me uma pergunta sobre esta categoria, e a resposta surge em segundos. Querem testar? ;)

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