Tem sido uma das figuras de destaque desde que retomou o seu lugar em televisão. Mesmo não sendo diretor de programas de qualquer canal português, basta o seu nome vir à tona para fazer a diferença. A trabalhar para a RTP1 e para a TVI, diz que o seu trabalho é conciliável com estes dois projetos. A SIC? Fica de fora do baralho.

Entre vários temas presentes na entrevista que concedeu à Notícias TV desta semana, o marido de Manuela Moura Guedes falou de O Beijo do Escorpião, uma novela que há cerca de dois meses muitos a consideravam “morta”. A perder constantemente para Sol de Inverno, vários foram os críticos de televisão que ditaram a falta de estabilidade que existia na ficção do canal da Media Capital. «O que começava a ser perigosamente mencionado na comunicação social entre aqueles que escrevem sobre televisão, e a partir daí dar alguma percepção para o exterior, é que a ficção da TVI estava a ser completamente ultrapassada pela da SIC e que tinha perdido pujança e capacidade. Com esta recuperação mostrou-se que a iniciativa está do lado da TVI e que a TVI tem condições para continuar a ser líder na ficção», afirmou à referida publicação que acompanha semanalmente o Diário de Notícias e o Jornal de Notícias.

José Eduardo Moniz vai mais longe e refere que lhe deu prazer contribuir para a recuperação das audiências de O Beijo do Escorpião: «Vamos lá ser práticos: confesso que quando fui confrontado com a necessidade de dar apoio ao Beijo do Escorpião, e também confesso que não estava à espera que isso me fosse pedido, foi uma coisa muito complicada. Achei que seria um empreendimento muito difícil. Mas o melhor que nós temos na vida são desafios impossíveis e eu sempre gostei deles. Provar que era possível recuperar uma novela que toda a gente considerava morta tornou-se para mim um imperativo. E a verdade é que se tem trabalhado todos os dias, de manhã, de tarde e de noite, para que isso aconteça. O trabalho e a recuperação de O Beijo do Escorpião não foi importante apenas para aquele produto. Foi importante para o conjunto de ficção da TVI.»

Por fim, e sobre as conversações que teve com Rosa Cullell, o atual consultor da ficção da estação de Queluz de Baixo adiantou que não lhe foi exigida a liderança. «Pediu-me que eu trouxesse para a TVI o melhor que sei e consigo fazer e, obviamente, que a ajudasse na afirmação da ficção da TVI como um produto liderante no mercado português», concluiu.

Diogo Santos

Licenciado em Ciências da Comunicação e mestre em Marketing e Publicidade. Tenho uma grave obsessão por audiências desde os meus 14 anos. Espanta-se quem me ouve dizer que praticamente não vejo televisão. No entanto, basta fazerem-me uma pergunta sobre esta categoria, e a resposta surge em segundos. Querem testar? ;)

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