O jurado do concurso da estação de Carnaxide deu nesta sexta feira uma entrevista à Notícias TV e admitiu que o formato exige dos concorrentes não só um nível de dedicação elevado como, igualmente, uma forte resistência psicológica.

Afinal, quando os nossos sonhos são feridos com a palavra “não”, nem sempre as emoções conseguem responder da melhor forma à rejeição. «É difícil. Ponho-me na pele dos concorrentes e tenho a sensação de que é uma experiência muito difícil, é duro, tem de se trabalhar muito. Estamos sujeitos a que nos digam que não gostam do nosso trabalho, que vamos embora», disse o dançarino à referida publicação.

Por esse mesmo motivo, Joáquin Cortés afirma que a participação num formato deste género teria de ser muito bem ponderada: «É muito difícil, por isso não sei se concorreria».

Sobre o futuro do programa, o jurado gostaria de ver uma terceira temporada do mesmo, pelo talento que os vários participantes demonstraram na fase dos castings. «Claro que sim. Portugal é um país que tem bailarinos com muito talento. Aqui há bailarinos que fazem diferentes estilos e gosto muito disso, A dança em geral encanta-me. Se fosse um país em que não sentisse que existem bailarinos interessantes, dir-lhe-ia que não gostava de voltar, mas não é o caso», terminou.

Diogo Santos

Licenciado em Ciências da Comunicação e mestre em Marketing e Publicidade. Tenho uma grave obsessão por audiências desde os meus 14 anos. Espanta-se quem me ouve dizer que praticamente não vejo televisão. No entanto, basta fazerem-me uma pergunta sobre esta categoria, e a resposta surge em segundos. Querem testar? ;)

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