A entrevista de António Borges, conselheiro do governo para as privatizações ,sobre a concessão da RTP1 a privados e a extinção do canal 2 do Estado, abalou profundamente a opinião pública portuguesa.

 Numa entrevista polémica a Judite de Sousa, o economista  revelou em primeira mão pormenores sobre a gestão governamental para os media.

As críticas não se fizeram esperar, e de todos os quadrantes da vida pública as opiniões são unânimes: Portugal precisa de continuar a usufruir de um canal de televisão público.

Sobre esta matéria, em declarações à revista TV Mais, o veterano apresentador de televisão Júlio Isidro, mostra-se combativo perante a privatização da empresa onde trabalha, afirmando o seguinte: «Uma televisão pública é essencial num país democrático.»

O histórico da RTP sente-se triste por este facto, tendo em conta que Portugal passaria a ser o único país da Europa sem um canal público de televisão, afirmando que a ideia de concessão da RTP1 é perigosa: «Do meu ponto de vista a concessão da RTP1 é pôr em causa a própria democracia. Ter uma televisão publica é essencial num país democrático».