Esteve à frente de um programa do primeiro canal durante três anos e meio e, de um momento para o outro, a produtora do mesmo avisou-a a si e a Carlos Alberto Moniz que este iria terminar. Sem sequer ter tido uma reunião com a direção de programas para delinear o seu futuro na estação pública, Diamantina sente agora alguma tristeza e revolta pela forma como foi tratada. «De um dia para o outro ficámos sem saber o que fazer. Aliás, tive de ser eu a marcar uma reunião com o Hugo Andrade para saber o que se estava a passar, pois só fomos avisados pela produção que Portugal sem Fronteiras ia terminar. Foi muito deselegante», explicou à TV Guia.
Por outro lado a fadista e apresentadora esclareceu que, mesmo sabendo que a sua situação na RTP era precária, existiam diferentes formas de tratar os profissionais de uma casa: «Percebo que não há lugar para mim na RTP, mas investi numa carreira durante este tempo todo. É verdade que eles nunca me prometeram nada, até porque eu estava numa situação precária, a recibos verdes, mas nunca estamos à espera.»
Agora é tempo de olhar para a frente e quem sabe, segundo Diamantina, voltar a dar aulas no ensino básico. «Vou continuar a cantar e talvez volte a dar aulas», concluiu.
